Do Imirante.com
SÃO LUÍS – A polícia deve apresentar nesta sexta-feira (9), o homem suspeito de conduzir a moto na fuga do assassino do jornalista Décio Sá. Marco Bruno de Oliveira Amaral foi preso, na quarta-feira (7), com uma quadrilha de hacker.
Segundo informações do repórter Domingos Ribeiro, da Rádio Mirante AM, Marco Bruno de Oliveira já teria confessado que ele conduzia a moto para Jhonatan de Sousa Silva no dia do crime.
Caso Décio Sá: lembre como ocorreu o crime
O jornalista da editoria de política do jornal O Estado do Maranhão, Décio Sá, 42 anos, foi assassinado com cinco tiros à queima roupa, em um bar na Avenida Litorânea, em São Luís, por volta das 23h30, no dia 23 de abril. Quatro tiros foram disparados na cabeça do jornalista e dois no tórax. Décio Sá teria ido jantar no local e foi morto enquanto aguardava a refeição.
As investigações deram conta de que dois homens teriam chegado ao local em uma motocicleta, e um deles teria entrado no estabelecimento para efetuar os disparos. A arma utilizada no crime foi uma pistola 0.40, arma de uso exclusivo da polícia.
Após o crime, o executor teria fugido na moto com o comparsa que o aguardava do lado de fora do bar. Na mesma noite, uma força-tarefa com integrantes da Delegacia de homicídios, do Plantão central da Polícia Civil e da Superintendência de Investigações Criminais, deu abertura imediata ao inquérito investigativo.
Envolvidos
As investigações da “Operação Detonando”, que duraram cerca de 50 dias, chegaram a sete pessoas que participaram do crime. Carros, documentos, cheques e notas de empenho de prefeituras maranhenses foram apreendidos e periciados.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Maranhão apresentou alguns dos suspeitos de envolvimento no caso: Gláucio Alencar, de 34 anos, apontado como um dos mandantes do crime e suspeito de ter financiado a execução do jornalista; José de Alencar Miranda Carvalho, de 72 anos, pai de Gláucio Alencar, apontado, também, como mandante e financiador do crime; capitão Fábio, conhecido, também, como “Capita”, subcomandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Estado do Maranhão, suspeito de fornecer a arma que executou o jornalista; Jhonatan de Sousa Silva, de 24 anos, apontado como executor de Décio Sá e que está preso desde o dia 5 de junho por tráfico de drogas – com uma extensa ficha criminal; Fábio Aurélio do Lago e Silva, de 32 anos, o “Bochecha”, preso na Chácara Brasil, é suspeito de participar do crime e teria todo o conhecimento das ações do grupo; José Raimundo Chaves Júnior, o “Bolinha”, de 38 anos, preso no Jardim Eldorado, suspeito de intermediar as ações do crime; e Airton Martins Monroe, de 24 anos, suspeito de ter apresentado o executor do crime a “Bolinha”.
O deputado Raimundo Cutrim foi suspeito de estar envolvido no crime, de acordo com o depoimento de sete horas, prestado no dia 9 de junho, por Jhonatan de Sousa Silva.