Manifestações: a falência da representação

José Luiz Portella Pereir

Muita gente diz não entender ainda o que está acontecendo. Não é fácil, pois o movimento é heterogêneo. Não tem a simplicidade nem a linearidade das causas únicas. Há muita coisa lá dentro. Tanto em reivindicações, como em sentimentos.

Demorou, veio em turbilhão, com tudo junto, misturado. Porém, uma coisa é certa: as manifestações marcam a falência do modelo de representação em vigor. Nenhum político é alçado à condição de símbolo. Sem exceção. Nenhum partido nem parlamento. Nenhum representante legitimamente eleito representa o Brasil das ruas.

Vivemos em uma democracia representativa. Partidos foram feitos para representar correntes de pensamento. Aqui, eles existem aos borbotões. O Supremo Tribunal Federal aceitou o modelo “partidos às pencas”; uma equivocada interpretação de que isso seria a democracia. Partidos sem representação alguma, sem votos em várias eleições, que ficam na praça negociando espaços por conta de TV e que recebem fundo partidário.

E, com todos eles, 83% dos jovens são apartidários.

Democracia não é quantidade de partidos. É a quantidade de cidadãos que se sentem representados. Ninguém se sente.

Algo está muito errado. E é o sistema de representação. Com todos os penduricalhos que foram sendo apensados ao longo do tempo, enquanto os líderes políticos repousavam na certeza de que não haveria qualquer questionamento.

As pessoas cansaram-se de suportar tantas coisas. Cansaram de ser impotentes. E quem deveria lhes dar potência são os respectivos representantes.

O primeiro e principal erro é o sistema proporcional, que separa o eleitor do eleito e aproxima o candidato do agente financiador. Seja ele bom ou mau. Mas é ao financiador que o eleito presta contas. E tenta renovar a confiança. Para se eleger novamente.

A regra do jogo está errada. A melhor solução ao alcance é o voto distrital, que estabelece uma eleição majoritária em cada distrito e obriga o candidato a conviver com seus eleitores, prestar conta para se reeleger.

Outro grande problema que temos engolido é a propaganda política. Em tese, serviria para o eleitor conhecer os candidatos e efetuar a escolha.

É um meio. Passou a ser um fim. Para terem tempo de televisão, os candidatos fazem qualquer coisa para se aliarem a outros partidos. Composições esdrúxulas, encontros constrangedores são a marca da pré-campanha. Tudo isso para entregar, depois, o sacrossanto tempo de propaganda a marqueteiros, que se enriquecem transformando em emoção aquilo que a pesquisa manda o candidato dizer. Pasteurizando as propostas.

Programas de governo, que deveriam ser os fatores a distinguir os candidatos, transformam-se em commodities. E aritmética. Ganha quem faz mais isso ou mais aquilo. É tudo mais do mesmo, com números meio diferentes.

A verdade é que esse modelo furado faliu. Ninguém no poder fez a lição de casa: bancar com coragem a reforma política. Ela é a mãe de todas as reformas. Porque determina como será o sistema representativo. Quanto melhor ele for, mais os eleitores encontram canais para fazerem valer suas opiniões.

Ganha quem representa melhor a maioria. Atualmente, quase ninguém se sente representado. Eleitos vão e vêm em suas declarações. O Congresso Nacional assiste a tudo em silêncio por não saber como se encaixar na onda de inconformismo que caberia a ele expressar.

As manifestações têm muito a demonstrar, mas, duas coisas, desde logo, ficam claras: – Recuperamos um tempo perdido. A indignação voltou. E mostrou que vale a pena lutar pelo que se acredita.

– O sistema de representação faliu. Precisamos rapidamente de outro. Precisamos de uma reforma política.

Luciano Genésio se reúne com Flávio Dino e define datas para movimento “ Diálogos do Maranhão” em Pinheiro e mais três municípios

Principal nome da oposição no município de Pinheiro, o suplente de deputado estadual Luciano Genesio (PSB) esteve reunido ontem com o presidente da Embratur, Flávio Dino, na sede do orgão, em Brasília. Na ocasião foi acertada a data para relaização do movimento “ Diálogos do Marahão” nas cidades de Pinheiro, Santa Helena, Cururupu e Mirinzal.

Segundo Luciano Genésio os encontros deverão acontecer nos dias  12 e 13 de julho nessas cidades  com a presença de Flávio Dino, candidato da oposião ao governo do estado.

“ A reunião com Flávio foi muito proveitosa. Ele nos garantiu que estará  presente a todas as reuniões do movimento “Diálogos do Maranhão” e tenho certeza que a oposição sairá mais fortalecida desses encontros”.

Eduardo Braide esquece que manifestações são contra a classe política e pede aos políticos que apóie movimento

Por mais boa intenção que tenha, o deputado Eduardo Braide (PMN) não foi feliz ao pedir, na sessão desta quinta-feira, que a classe política apóie as manifestações do movimento “Vem Pra Rua” que tomam conta do país e que chegou ontem à São Luís. Os protestos são exatamente contra a classe política.

Na verdade, a classe política se diz a favor das manifestações. Durante toda a semana deputados da base do governo e da oposição ocuparam a tribuna para elogiar os protestos. Até aí tudo bem. Mas o apelo feito pelo deputado Braide deu a entender que a classe política deveria de alguma forma se envolver ainda mais nas manifestações. Pelo menos foi assim que entendi.

O apoio citado pelo deputado se refere principalmente a melhorias de obras estruturantes do estado, entre elas um apoio especial para manifestações em prol da construção da refinaria, conclusão da duplicação da BR 135 e na área da saúde. “Eu acho que é hora de pegar essa lição que emana das ruas: de que os governantes precisam estar de mãos dadas para resolver o problema do Brasil, dos Estados e Municípios”, alertou.

No final de seu pronunciamento, Braide parece ter entendido o real sentindo das manifestações. “Eu espero e acredito que essa mensagem que emana das ruas possa chegar aos corações e, principalmente, às mentes daqueles que representam o povo, para que daqui para frente tenham uma nova conduta política dando as mãos e esquecendo as colorações partidárias”, concluiu o deputado.

PCdoB e o risco de isolamento em 2014…

Do blog do Marco D’Eça

O PCdoB depende totalmente das legendas que o cercam para viabilizar a candidatura do seu chefão, Flávio Dino, ao Governo do Estado.

Sem eles, o partido não tem qualquer influência política – nem na TV, devido ao tempo diminuto na propaganda – nem na estrutura de campanha, ainda que seu financiador, Dedé Macêdo, compre vários helicópteros para servir à campanha.

Mas o comunista corre sérios riscos de perder a base partidária.

O PSB já anunciou que terá candidato próprio ao governo. Provavelmente o vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha, que esperou manifestação de apoio de Flávio Dino à sua candidatura ao Senado, o que nunca ocorreu.

Com ele, pode ir o MD, que tem a deputada Eliziane Gama como principal articuladora. E se não for com o PSB, o MD provavelmente seguirá com o governo, nunca com o PCdoB.

A pressão do PSB tem uma razão de ser: a candidatura do governador Eduardo Campos (PE) à presidência. Seria uma forma de forçar Dino a apoiá-lo, mas o comunista teme se afastar de Dilma Rousseff (PT).

Além disso, Eduardo Campos tem como vice em Pernambuco um militante do PDT, que herdará o governo assim que o titular se desincompatibilizar para concorrer.

Neste caso, o PDT também poderia fechar com o PSB no Maranhão, como contrapartida à chegada do poder em Pernambuco.

Seria a união do útil com o agradável, já que os pedetistas maranhenses não andam lá “muito católicos” com os comunistas tupiniquins – os dois partidos disputam espaços de poder na gestão de Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

Caso não consiga manter as legendas unidas, Flávio Dino tem uma última alternativa: levar para seu palanque o PSDB, via ex-governador José Reinaldo Tavares (ainda no PSB), que tem forte influência no partido.

Os tucanos, porém, ainda se ressentem da forma truculenta como o partido foi tratado pelos comunistas, tanto em 2012 quanto em 2008.

Diante do cenário, desenha-se para Flávio Dino uma coligação nanica, com PCdoB, PTC e pequenos partidos, sem expressão política ou midiática.

E o resultado disso será o isolamento eleitoral…

André Campos leva ações educativas do Detran no São João do Maranhão

O Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MA) realizará ações educativas durante o São João, nos arraiais da capital, com o objetivo de chamar a atenção dos condutores de veículos para a combinação perigosa do álcool e da direção.

As ações educativas ocorrerão durante todos os dias de programação do Arraial da Lagoa (de 20 a 30 de junho) com a presença de um container do Detran-MA, onde serão exibidos vídeos educativos, testes educativos de bafômetro, simulador de velocidade e distribuição de panfletos e ventarolas educativos.

As atividades também serão levadas a outros arraiais na capital, promovidos pelo Governo do Estado, sensibilizando os condutores sobre os perigos da combinação álcool e direção, além da distribuição de panfletos e ventarolas.

 

A ideia do simulador de velocidade, que estará disponível no container durante a ação, é disponibilizar para as pessoas um game onde elas poderão competir com velocidade, simulando uma corrida, e ganhar brindes educativos do Detran-MA, desde que não bata em nenhum dos demais veículos do jogo.

Outra novidade do Detran-MA na ação, é o lançamento do mascote do departamento, o Sinalito, que promete fazer a alegria e chamar a atenção, principalmente da criançada.

Durante a ação, haverá testes de alcoolemia que serão realizados de forma educativa, com bafômetros descartáveis. O objetivo é mostrar como o teste é feito e explicar do que o bafômetro é composto e como pode ser verificado se há presença de álcool no organismo, além das punições para quem insistir em beber e dirigir.

“Organizamos esta campanha educativa com o objetivo de conscientizar a população para quem brinquem e se divirtam, mas sempre com cuidado e responsabilidade no trânsito,” destacou o diretor geral do Detran-MA, André Campos.

Fábio aciona DNIT para concluir obra da ponte sobre o Rio Itapecuru

O deputado Fábio Braga (PMDB) anunciou que protocolou indicação na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, solicitando que o superintendente regional do DNIT, Gerardo Fernandes, adote, com urgência, as medidas legais e necessárias para concluir as obras de recuperação, alargamento e reforço da ponte sobre o Rio Itapecuru, executadas pelo Governo Federal, por meio do Ministério dos Transportes.

O anúncio foi feito na terça-feira (18), quando Fábio Braga participou, em Itapecuru Mirim, acompanhado do presidente da Assembleia, deputado Arnaldo Melo e de colegas parlamentares, do XV Encontro da Jornada de Integração Legislativa. “O encontro foi positivo porque promoveu a integração entre os poderes legislativos, melhorou o desempenho das casas legislativas e beneficiando a população”, avaliou.

O parlamentar informou que a ponte fica no trecho de Itapecuru Mirim ao entroncamento da BR-135, km 205,60 ao km 205,273 servindo de ligação de São Luís com Vargem Grande, São Benedito do Rio Preto, Urbano Santos, Urbano Santos, Belágua, Chapadinha, mata Roma, Anapurus, Brejo, Buriti, Santa Quitéria, Magalhães de Almeida, Santana do Maranhão, Milagres do Maranhão, São Bernardo, Tutóia, Araioses e Água Doce do Maranhão.
Para Fábio Braga, além do trecho da BR-222 ligar São Luís a outros estados, é a principal via de escoamento da produção, principalmente de grãos para o Porto do Itaquí.

“O trecho registra um intenso tráfego de veículos, pessoas e bens e interliga vias estaduais. A problemática da ponte vem se arrastando há quase um ano. Uma grande obra precisa ser feita com rapidez, sem transtornos atraso aos que precisam dela”, disse

Manifestação em São Luís cai na onda de protestos de desordem

Caras pintadas, cartazes e faixas clamando pelo fim da corrupção marcaram o primeiro ato de protesto organizado pelo Movimento Vem Pra Rua São Luís, que reuniu quase vinte mil pessoas no Centro da capital na noite de quarta-feira 19 de Junho de 2013. Uma data pra ficar na história.

Os participantes chegaram cedo à Praça Deodoro onde iniciaram de forma pacífica o movimento que parecia seguir a proposta irrefutável de tranquilidade.

Pelas ruas do Centro até a Praça Pedro II os gritos de ordem “Vem pra Rua” vinham de todos os lados. Cenário bonito que durante apenas três horas proporcionou boas imagens fotografadas e registradas por muitos.

Até que a revolta dos manifestantes viesse à tona e incidentes começassem a surgir. Grades de proteção colocadas em frente ao Palácio dos Leões são quebradas e manifestantes jogam pedras em vidraças na sede do Governo e da Prefeitura. Os que conseguiram furar o bloqueio picharam paredes. Outros atearam fogo em objetos pelas ruas, em atos de vandalismo.

A imprensa quase foi calada. Profissionais dos principais meios de comunicação da capital, que também tem a liberdade de ir e vir, sofreram agressões.

Outro fato lamentável foi promovido por partidos políticos que tentaram usar a força de um movimento do povo e para o povo, de forma manobrada e aproveitadora.

Dentro da democracia todos possuem liberdade de expressão, manifestação e opinião. Porém esse direito tem que ser exercido de forma coerente e pacífica. Violência gera violência, e não traz nenhum resultado benéfico.

No próximo sábado está marcado outro protesto que terá concentração na Praça Maria Aragão às 17 horas, e contará com a participação de milhares de pessoas. Que venha um novo protesto:  harmônico e sem baderna.

Blog do Luis Cardoso

Atos de vandalismo marcam protesto em São Luís

Com faixas, cartazes, caras pintadas e palavras de ordem, cerca de 15 mil pessoas – segundo a organização do movimento – foram às ruas do Centro de São Luís para protestar nesta quarta-feira (19).  Ao contrário da maior parte da manifestação, já no período da noite, uma minoria de manifestantes tentou invadir a sede do Governo do Estado, e entrou em confronto com a Polícia, derrubando grades de proteção colocadas em frente ao Palácio dos Leões

Por volta de 16h, os manifestantes saíram da Praça Deodoro, em direção à Praça Pedro II, onde estão situados o Palácio dos Leões (sede do Governo do Estado) e o Palácio La Ravardiere (sede da Prefeitura de São Luís).

A manifestação seguiu pela Avenida Beira Mar, Rua Rio Branco, Praças Gonçalves Dias e Maria Aragão, além da Praça Dom Pedro II. Ainda na concentração, um manifestante teve uma bandeira partidária queimada pelos demais integrantes da mobilização e acabou expulso do movimento.

Incidentes
Alguns incidentes foram registrados durante toda a manifestação. No primeiro, um manifestante soltou foguetes em direção à cavalaria da Polícia. Apesar do tumulto, ele foi identificado e acabou preso.

O outro foi a derrubada das grades de proteção colocadas em frente ao Palácio dos Leões, onde manifestantes jogaram pedras em vidraças da sede do Governo. Além disso, as vidraças do Palácio La Ravardiere, sede da Prefeitura, também foi alvo de atos de vandalismo.

Antes da realização do protesto em São Luís, a liderança do movimento esteve reunida com a cúpula da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, que, posteriormente, informou que o número de participantes nas ruas foi estimado entre três e quatro mil.

G1.com

Temendo manifestações, Edivaldo Holanda Júnior coloca grades de ferro na frente da prefeitura

À exemplo da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), o prefeito de São Luis, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), temendo os iminentes protestos que ocorrerão contra a sua administração – razão principal do ‘Vem Pra Rua São Luís’ desta quarta-feira (10) – preparou uma ofensiva para enfrentar os insurgentes.

Desde as primeiras horas de hoje, uma equipe de Policia Militar, em uma grande força-tarefa, começou a montar cercas ferro em volta do prédio. O gradeado é usado no intuito de impedir qualquer manifestação nas redondezas na sede da gestão municipal.

Apesar de militantes do PCdoB e do UJC tentarem, desde a segunda-feira (17), mudar a direção do protesto que ganhará as ruas da capital do Estado nas próximas horas, Edivaldo tem conhecimento de que o ‘Vem Pra Rua São Luís’ foi organizado para cobrar de sua gestão promessas de campanha que não foram cumpridas durante esses seis meses em que o petecista está à frente do município. Nas redes sociais, a população diz não tolerar mais a justificativa de que Edivaldo está no comando da cidade há pouco tempo.

Em contato com a equipe de reportagem do Atual7, os organizadores do movimento informaram que já estão preparados para qualquer tentativa de tomada do ‘Vem Pra Rua São Luís’ por parte de manifestantes que apoiam o prefeito de São Luís e a candidatura do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), ao governo do Estado nas eleições do próximo pleito. Oficialmente, a pauta do protesto é a mobilidade urbana.

Repercussão negativa

Ainda que as grades de ferro tenham sido colocadas por iniciativa do Executivo Estadual, a solicitação foi prontamente aceita pela prefeitura, na tentativa de diminuir as chances de depredação ao patrimônio público.

Horas depois do Palácio de La Ravardière já estar todo cercado, imagens do prédio começaram a circular pelas redes sociais. Edivaldo Holanda Júnior determinou então que as grades fossem retiradas.

Como pode ser percebido pela imagem acima, antes da medida de segurança ter sido recebida de forma negativa pela população, as grades permaneciam na frente da sede do Executivo Municipal.

Atual.com

Prefeito de Peri Mirim nomeia a filha como secretária de Administração

Do Atual7

Os primeiros dias de junho no município maranhense de Peri Mirim não foram apenas de debates sobre políticas públicas para o desenvolvimento da região. Enquanto acontecia a 1ª Conferência Municipal das Cidades, nos bastidores, o trabalho do gestor do município pela distribuição de renda era ainda mais forte.

O prefeito de Peri Mirim, João Felipe, e o vice-governador do Estado, Washington Oliveira, na posse do gestor municipal. Foto: Reprodução
O prefeito de Peri Mirim, João Felipe, e o vice-governador do Estado, Washington Oliveira, na posse do gestor municipal. Foto: Reprodução
Seguindo a máxima ‘família que trabalha unida, permanece unida’, o prefeito da cidade, o contabilista João Felipe Lopes (PT), não pensou duas vezes e exonerou seu secretário de Administração, José de Ribamar Bordalo, para nomear a sua própria filha, a odontóloga Ingrid Lopes, em seu lugar.

Para aumentar ainda mais a distribuição de renda no município, o petista teve a ideia de criar a Secretaria de Articulação Política, para onde Bordalo foi anunciado.

Apesar de ser enquadrada como crime no Brasil, a prática de nepotismo implantada por João Felipe em Peri Mirim não é caso isolado no Maranhão. Só neste ano, mais de 15 prefeitos já nomearam algum parente para cargos de alto escalão de suas gestões. Se feita uma varredura em cargos mais baixos, este número aumenta estratosfericamente.

Dono de um escritório de contabilidade em São Luís, João Felipe é ainda acusado pela população perimiriense de passar a maior parte do mês na capital do Estado, cuidando dos interesses de um grande grupo de supermercados do Maranhão.

Curiosamente, no início do ano, em entrevista de posse à rádio de seu partido, o prefeito de Peri Mirim destacou: ‘o que me deu a eleição foi esse modo que o PT tem de governar, e esse modo que vamos aplicar lá na nossa cidade’.

Alguns dias antes, o vice-governador do Maranhão, Washington Oliveira, o ‘Macaxeira’, também petista, disse que esperava que as ações de João Felipe fossem pautadas na distribuição de renda no município, em sintonia com os Governos estadual e Federal.