Edivaldo continuou recebendo verba de unidade desativada no Socorrão II

Do Atual7

Irresponsabilidade e desvio de dinheiro público. Por conta do ataque da facção criminosa Bonde dos 40 a quatro ônibus na capital do Estado, na última sexta-feira (3), acabou-se descobrindo um outro ataque criminoso, desta vez aos cofres da saúde pública, tendo como cabeça da ação a Prefeitura de São Luís.

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Edivaldo Holanda Júnior e seus auxiliares devem responder administrativa e criminalmente por terem desativado unidade no Socorrão II, mas inda permanecem recebendo recursos como se o serviço estivesse funcionando normalmente. Foto: Reprodução
RECEBENDO DINHEIRO, MAS SEM ATENDIMENTO Edivaldo Holanda Júnior e seus auxiliares podem responder administrativa e criminalmente por terem desativado unidade no Socorrão II, mas inda permanecem recebendo recursos como se o serviço estivesse funcionando normalmente. Foto: Reprodução

Segundo revelou o secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, em sua conta pessoal no Facebook, a descoberta foi feita quando se precisou de atendimento médico para as quatro vítimas dos incêndios aos coletivos, entre elas uma criança de apenas 6 anos. Ao serem levados para o Hospital Municipal Clementino Moura, o Socorrão II, percebeu-se que, embora a Prefeitura de São Luís continue recebendo a verba do Governo Federal, a unidade especializada no tratamento de vítimas de queimaduras está desativada.

– No meio de tanta atrocidade, eis que descobrimos mais uma: sem levar ao conhecimento de ninguém, inclusive do Ministério da Saúde, a Prefeitura de São Luís desativou a unidade de queimados do Socorrão II. Serviço de responsabilidade do município, que recebe recursos federal para isso. O prefeito Edivaldo Holanda Júnior e seus auxiliares, irresponsavelmente deixam a população sem atendimento especializado, e ainda permanecem recebendo recursos como se o serviço estivesse funcionando normalmente, em uma atitude de dupla má-fé – escreveu o secretário.

Ricardo Murad explicou ainda que, sem ter o Socorrão II como prestar atendimento adequado, a solução foi transferir as vítimas para os hospitais Geral e Juvêncio Matos. ‘Ciente do problema e da gravidade da situação, transferimos os pacientes covardemente vitimas da bandidagem para os hospital Geral e Juvêncio Matos, onde instalamos leitos especiais para o tratamento de queimados’, completou.

As vítimas do Bonde dos 40 – e da Prefeitura de São Luís – foram um idoso, uma mulher, e suas duas filhas, uma de seis e uma de um ano e quatro meses. A mãe e a filha mais velha correm risco de vida.

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  1. Incrível como esse pessoal tenta reverter o caos que está a Capital Maranhense, querendo tirar as responsabilidades do governo do estado e buscam colocar no município. Desde 2009 São Luís tinha um convênio com Ministério da Saúde pra que fosse instalada a unidade especializada em queimados, mas infelizmente o repasse da verba não foi repassado. Esse Ricardo Murad acha que todo mundo tem o costume dele de embolsar os recursos que vem para a saúde, até parece né Ricardo que não te conhece que te compra ou mesmo uma cambada de babões que se fazem acreditar em ti. Quero saber o que ele diz a respeito do programa de combate ao crack, que ele não permitiu o município de São Luís participar, quais será foi sua intenção???
    ESTOCAR MAIS VERBAS NOS SEUS COFRES

  2. Caro blogueiro não se deve narrar os fatos sem ter respaldo do que realmente está acontecendo. Informação de que a unidade de queimada não foi concretizada por culpa do atual prefeito não procede. Desde quando você tem conhecimento de que isso era obra p ser realizada pela prefeitura no ano passado? pois foi o ano que começou a administração do edivaldo, outra desde 2009 o município foi habilitado pelo Ministerio da Saude para realizar a instalação da unidade especializada em queimados.o que não aconteceu não é verdade?Agora querer distorcer os fatos quando o que mais importa e a situação de segurança, as faccções tomando conta da cidade, me deparo com notícias assim…. Não foi pq nao teve hospital que a garota faleceu queimada dos atentados desse final de semana, mas sim o descomprometimento do governo do estado em resolver o problema carcerário de SL.

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