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Quase 1.800 pacientes morreram nas unidades municipais de São Luís em 2013; média é de cinco mortos por dia

Do Atual7

Dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) – inscrição determinada pelo Ministério da Saúde para todos os estabelecimentos (públicos ou privados), que prestam algum tipo de assistência à saúde – revela que 1.714 pacientes foram a óbito nas unidades da Prefeitura de São Luís, entre janeiro e novembro de 2013, primeiro ano de gestão do petecista Edivaldo Holanda Júnior. A informação é do Blog do Itevaldo.

Pelos números do CNES, em média, cinco pacientes morreram por dia nas unidades municipais administradas pelos ‘três’ secretários de Saúde de Holanda Júnior, apenas entre janeiro e novembro do ano passado. A média mensal ficou em 156 pessoas.

Nas duas principais unidades de urgência e emergência da capital do Estado, o Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão I, e o Hospital Municipal Clementino Moura, o Socorrão II, morreram 922 e 715 pacientes, respectivamente. O Socorrão I teve uma média mensal de 84 mortos entre janeiro e novembro de 2013, o Socorrão II de 65 mortos. Um verdadeiro genocídio.

Mais: em maio do ano passado, a Secretaria Municipal de Saúde, na época administrada pelo primeiro homem de confiança de Holanda Júnior, Vinícius Nina, divulgou que havia realizado diversas melhorias no Hospital da Criança Dr. Odorico Amaral de Matos. Ainda assim, as tais melhorias não foram suficientes para tirar a unidade da terceira colocação em número de óbitos da rede Municipal de Saúde.

Entre janeiro e dezembro do ano passado, 31 pacientes morreram no Hospital da Criança. Na quarta posição aparece a Unidade Mista do Bequimão, com 23 óbitos; e em quinta a Unidade Mista do Itaqui Bacanga, com 15 mortos.

Abaixo, a tabela completa dos dados disponibilizados pelo Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde:

DESCASO COM A SAÚDE PÚBLICA Troca de secretários na rede Municipal de Saúde não foi suficiente para resolver falta de estrutura física e atendimento adequado aos pacientes das unidades do Município. Foto: Reprodução / CNES
DESCASO COM A SAÚDE PÚBLICA Troca de secretários na rede Municipal de Saúde não foi suficiente para resolver falta de estrutura física e atendimento adequado aos pacientes das unidades do Município. Foto: Reprodução / CNES

Edivaldo continuou recebendo verba de unidade desativada no Socorrão II

Do Atual7

Irresponsabilidade e desvio de dinheiro público. Por conta do ataque da facção criminosa Bonde dos 40 a quatro ônibus na capital do Estado, na última sexta-feira (3), acabou-se descobrindo um outro ataque criminoso, desta vez aos cofres da saúde pública, tendo como cabeça da ação a Prefeitura de São Luís.

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Prefeitura de São Luís coloca vida de pacientes do Centro Cirúrgico do Socorrão I em risco

Edivaldo Holanda Júnior e seus auxiliares devem responder administrativa e criminalmente por terem desativado unidade no Socorrão II, mas inda permanecem recebendo recursos como se o serviço estivesse funcionando normalmente. Foto: Reprodução
RECEBENDO DINHEIRO, MAS SEM ATENDIMENTO Edivaldo Holanda Júnior e seus auxiliares podem responder administrativa e criminalmente por terem desativado unidade no Socorrão II, mas inda permanecem recebendo recursos como se o serviço estivesse funcionando normalmente. Foto: Reprodução

Segundo revelou o secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, em sua conta pessoal no Facebook, a descoberta foi feita quando se precisou de atendimento médico para as quatro vítimas dos incêndios aos coletivos, entre elas uma criança de apenas 6 anos. Ao serem levados para o Hospital Municipal Clementino Moura, o Socorrão II, percebeu-se que, embora a Prefeitura de São Luís continue recebendo a verba do Governo Federal, a unidade especializada no tratamento de vítimas de queimaduras está desativada.

– No meio de tanta atrocidade, eis que descobrimos mais uma: sem levar ao conhecimento de ninguém, inclusive do Ministério da Saúde, a Prefeitura de São Luís desativou a unidade de queimados do Socorrão II. Serviço de responsabilidade do município, que recebe recursos federal para isso. O prefeito Edivaldo Holanda Júnior e seus auxiliares, irresponsavelmente deixam a população sem atendimento especializado, e ainda permanecem recebendo recursos como se o serviço estivesse funcionando normalmente, em uma atitude de dupla má-fé – escreveu o secretário.

Ricardo Murad explicou ainda que, sem ter o Socorrão II como prestar atendimento adequado, a solução foi transferir as vítimas para os hospitais Geral e Juvêncio Matos. ‘Ciente do problema e da gravidade da situação, transferimos os pacientes covardemente vitimas da bandidagem para os hospital Geral e Juvêncio Matos, onde instalamos leitos especiais para o tratamento de queimados’, completou.

As vítimas do Bonde dos 40 – e da Prefeitura de São Luís – foram um idoso, uma mulher, e suas duas filhas, uma de seis e uma de um ano e quatro meses. A mãe e a filha mais velha correm risco de vida.

85% desaprovam gestão de Holandinha…

Do Blog do Marco Aurélio Deça

Apenas um ano após assumir o mandato, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) já é rejeitado por cerca de 85% da população de São Luís.

Flávio e Holandinha: um é culpado pelo outro
Flávio e Holandinha: um é culpado pelo outro
São 49% de cidadãos que consideram sua gestão “Ruim” ou “Péssima” e outros 36% que a consideram apenas “Regular”, segundo dados do Instituto Ibope, divulgados hoje no blog de Gilberto Léda.

Os números confirmam a previsão deste blog, de que 2013 foi um ano perdido para o prefeito, que fracassou em seu primeiro ano de gestão.

A aprovação do prefeito, segundo o Ibope, está 11 pontos percentuais abaixo da média geral do estado, a pior avaliação da história para um prefeito da capital.

O Ibope só mostra que este blog tem razão nas críticas a Holandinha, que mostrou absoluto despreparo na condução de São Luís.

Culpa do chefão comunista Flávio Dino, que inventou a candidatura para usá-la como trampolim ao Governo do Estado.

Ou seja, o blog fala o que sente a população…

Envolvida em megaesquema de corrupção já recebeu mais de R$ 13 milhões da Prefeitura de São Luís

Denunciada pelo Ministério Público de São Paulo (MP/SP), em 2012, por participação na ‘Máfia da Merenda’, uma organização criminosa que superfaturou contratos em 57 cidades paulistas – e outros mais em Recife e Maceió, a empresa SP Alimentação e Serviços Ltda continua faturando alto na capital do Maranhão.

Embora eleito sob forte discurso de representante do ‘novo’ e da ‘mudança’ na política local, o prefeito do município, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), desde que assumiu o comando da cidade, já repassou a quantia exata de R$ 13.275.077,25 de um total de R$ 20.657.625,00 empenhados para a fornecedora de merenda escolar, em contratos a serem pagos até o final deste ano. Continue lendo no Atual7.

Reunião de Ed-H foi com movimentos que não participaram de protestos

Do Atual7

Uma falha na divulgação de imagens pela Secretaria de Comunicação da Prefeitura de São Luís aponta que Edivaldo Holanda Júnior (PTC) agendou e coordenou uma reunião com movimentos que não chegaram a participar nem mesmo de um dos protestos ocorridos na capital do Estado.

Edivaldo observa o secretário de Comunicação do município, Marcio Jerry, discursar na reunião com ‘lideranças’ das últimas grandes manifestações ocorridas em São Luís. Foto: Divulgação
Edivaldo observa o secretário de Comunicação do município, Marcio Jerry, discursar na reunião com ‘lideranças’ das últimas grandes manifestações ocorridas em São Luís. Foto: Divulgação

Com exceção dos organizadores – e não líderes – das três grandes mobilizações na Grande Ilha [‘Vem Pra Rua São Luís’, o ‘Acorda Maranhão’ e ‘São Luís Acordou’] – e a liderança do ‘Dia do Basta’, nenhum dos outros movimentos apareceu nas manifestações que tomaram os principais pontos da capital nas últimas semanas.

Seguindo o exemplo da União Nacional dos Estudantes (UNE), que não participou de nenhuma reunião de organização das manifestações, mas infiltrou militantes nos eventos, os movimentos ‘Um Passo à Frente’ e ‘Movimento Passe Livre (MPL)’, chegaram a passar por cima da determinação oficial de todos os protestos, e compareceram ‘devidamente fardados’ na convocação feita por Edivaldo Júnior, e ainda apresentaram suas reivindicações.

Ao final da reunião com ‘líderes’ das manifestações, Edivaldo posou para foto dando protestos como resolvidos. Foto: Divulgação
Ao final da reunião com ‘líderes’ das manifestações, Edivaldo posou para foto dando protestos como resolvidos. Foto: Divulgação

Confirmando a denúncia do Atual7, desde o final da manhã desta quarta-feira (26), circula das redes sociais que um homem que se apresenta como membro do MPL de São Luís, identificado pela reportagem como Marcony Edson, teria participado do encontro com o petecista, na terça-feira (25), em nome do movimento, que está desativado na capital. Marcony teria ainda sido uma das principais vozes na reunião.

Fora isso, a participação de membros com camisas que identificavam o movimento ou entidade a que pertencem tem sido duramente criticada por quem realmente foi pra rua e lutou por mudanças no setor de transporte público da capital, chegando até a apanhar da polícia, que tem agindo com truculência para dispersar a multidão. ‘Eles não me representam’, afirmam os manifestantes.

‘Líderes’ ouvem Edivaldo. Entre eles, Marcony Edson (canto direito), ‘voz’ na reunião apesar de MPL estar desativado em São Luís. Foto: Divulgação
‘Líderes’ ouvem Edivaldo. Entre eles, Marcony Edson (canto direito), ‘voz’ na reunião apesar de MPL estar desativado em São Luís. Foto: Divulgação

Como a Prefeitura de São Luís agendou para a próxima segunda-feira (1º) a reunirá para apresentar posicionamentos de pequeno, médio e longo prazo sobre as reivindicações apresentadas, todos os ‘líderes’ estarão na reunião novamente.

Edivaldo Júnior pretende indicar para um Fórum, além de representantes do Executivo Municipal, do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário do Estado do Maranhão (Sttrema), Sindicato das Empresas de Transporte (SET) e organizações populares de bairros, os membros que participaram na reunião do início desta semana, inclusive os que não pisaram nas ruas em pelo menos um dia de protesto.

Tarifa da passagem de ônibus em São Luís pode subir para R$ 2,75

Do Atual7

Por não possuir uma política pública consolidada para o transporte coletivo na capital, a Prefeitura de São Luís tem se esquecido que, tão importante quanto direitos como educação, saúde e moradia, o transporte público acessível é de fundamental importância para que a população possa exercer seu direito de ir e vir.

Com ônibus no prego às 7h da manhã por problemas mecânicos, passageiros aguardavam em pé a chegada de outro coletivo. Foto: Reprodução / Fábio Câmara
Com ônibus no prego às 7h da manhã por problemas mecânicos, passageiros aguardavam em pé a chegada de outro coletivo. Foto: Reprodução / Fábio Câmara

Em meio à onda de protestos contra o aumento da tarifa do transporte público em São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia, Belo Horizonte e Porto Alegre, o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), ainda não se manifestou pública e pessoalmente sobre as constantes investidas do Sindicato de Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) para que a passagem dos ônibus também venha aumentar na capital do Estado.

Para sair da crime nominada pelo SET como ‘situação de colapso financeiro-operacional’, o sindicato defende um reajuste de aproximadamente 27% no valor médio das tarifas de ônibus da cidade como uma das ferramentas para solucionar a crise no sistema de transporte coletivo de São Luís. Baseadas no aumento da tarifa média, as passagens dos coletivos passariam a ser R$ 1,90; R$ 2,10 e R$ 2,75.

Desde que assumiu o mandato, Edivaldo Júnior tem se esquivado de mantém o compromisso assumido na campanha eleitoral de 2012, quando afirmou que o valor atualmente cobrado pelas empresas que operam o transporte coletivo do município não iria aumentar.

SET alega prejuízo superior a R$ 8 milhões; Edivaldo se esquiva de respostas. Foto: Reprodução / Felipe Flamt
SET alega prejuízo superior a R$ 8 milhões; Edivaldo se esquiva de respostas. Foto: Reprodução / Felipe Flamt
Eleito, a primeira polêmica do novo governo começou antes mesmo da posse do prefeito, vice e do seu secretariado. Em janeiro, o vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha (PSB), afirmou em uma entrevista que, diante do que chamou de ‘crise no sistema de transporte público’, havia a urgente necessidade de reajustar a tarifa de ônibus.

Após a repercussão da notícia nas redes sociais, coube ao PCdoB, partido do secretário de Comunicação da prefeitura e apoiador à eleição de Edivaldo, desautorizar o aumento, em nota de seu presidente municipal, jornalista Márcio Jerry. Edivaldo, no entanto, não se manifestou sobre o assunto.

Um mês depois, no dia 11 de fevereiro, acionada por estudantes, a promotora de Defesa do Consumidor do Maranhão, Lítia Cavalcanti, teve de intervir ao classificar como ilegal o aumento de 23,5% no valor das passagens de ônibus, determinado pela Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT).

Não fosse a ação rápida do Ministério Público do Estado do Maranhão (MP/MA), a população ludovicense já estaria pagando mais caro pela passagem de ônibus deste então. De acordo com Lítia Cavalcanti, um aumento da tarifa pública não podia ser justificado apenas pelo déficit orçamentário das empresas de transporte ou pela perspectiva de aumento da frota de coletivos da capital.

Para evitar então o aumento, a prefeitura se comprometeu a repassar, em caráter indenizatório, o percentual de 6,60% do custo total do sistema de transporte rodoviário municipal ao sindicato das empresas de ônibus da capital. Ainda assim, há uma semana, o SET voltou a pressionar o município para que eleve a tarifa antes do final deste mês. Como justificativa, os empresários do setor alegam um prejuízo superior a R$ 8 milhões.

Buraco no chão do ônibus que faz linha Turu / Cohama, em São Luís. Foto: Reprodução / Taiguara Andrade / G1
Buraco no chão do ônibus que faz linha Turu / Cohama, em São Luís. Foto: Reprodução / Taiguara Andrade / G1

Segunda tarifa de ônibus mais cara da Região Nordeste [considerada a tarifa do sistema integrado, perde apenas para Salvador], o município pode ser a próxima capital do País a elevar o valor da passagem, apesar da possibilidade econômica de fazer o contrário, desde o dia 1 junho, quando a presidente Dilma Roussef assinou a Medida Provisória 617, que zera o pagamento do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) de empresas de ônibus urbano.

Em contrapartida ao SET e à prefeitura, usuários do transporte público na capital denunciam que os empresários não investem adequadamente no sistema, e se queixam quanto à qualidade oferecida. Segundo alguns estudantes ouvidos pela reportagem do Atual7, os ônibus são velhos, mal conservados, a frota é insuficiente e os serviços prestados são péssimos. Eles afirmam ainda que, até mesmo as paradas não atendem a qualidade desejada pelo usuário.

Edivaldo pode aumentar tarifa da passagem de ônibus enquanto o País reduz

Do Atual7

As tarifas de transporte coletivo de pelo menos 17 cidades do Brasil terão seus valores reduzidos agora no mês de junho, por determinação de seus gestores.

Apesar da desoneração de impostos federais para empresas de transporte urbano, Edivaldo pode ceder ao aumento das passagens. Foto: Reprodução / Felipe Klamt
Apesar da desoneração de impostos federais para empresas de transporte urbano, Edivaldo pode ceder ao aumento das passagens. Foto: Reprodução / Felipe Klamt
Segundo todos os prefeitos, a poda foi possível a partir da publicação da medida provisória do Governo Federal, em 1º de junho, que reduz a zero as alíquotas de Pis/Cofins para as empresas de transporte coletivo, retirando assim os impostos que incidem sobre o transporte público.

Até agora, só em São Paulo, as passagens de ônibus de São Bernardo, Santo André, São Caetano do Sul, Mauá, Ribeirão Pires, São José dos Campos, Guarulhos, Osasco, Barueri, Itapevi, Jandira, Mogi das Cruzes, Santana de Parnaíba e São Bernardo do Campo foram reduzidas em R$ 0,10. Em Manaus (AM), Londrina (PR), e em Vitória (ES), o tucano Artur Virgílio, o pedessista Alexandre Kireeff, e o pepeesista Luciano Rezende, respectivamente, também reduziram a tarifa.

Enquanto isso, em São Luís, além de grande parte das frotas que circulam na cidade estarem sucateadas, nenhuma alteração para os preços das passagens de ônibus está prevista para os próximos dias. Na verdade, se houver alguma mudança, tudo indica que venha ser para o aumento da tarifa.

Quase um mês após o acordo que garantiu reajuste de 8% aos rodoviários da capital do Estado, o Sindicato das Empresas de Transportes de São Luís (SET) já cobra do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) o aumento do valor da passagem de ônibus. Os empresários do setor alegam um prejuízo de mais de R$ 8 milhões.

Apesar da grande cobrança da população ludovicense pela negativa ao pedido do SET, e pela queda da taxa em valor proporcional à redução do Pis/Cofins, ainda não se viu manifestação alguma do poder público municipal nem mesmo das redes sociais, lugar escolhido pela Prefeitura de São Luís para anunciar os feitos da gestão de Edivaldo Júnior.

Em contato com o Atual7 após a reportagem dessa segunda-feira (10), alguns usuários do Sistema Integrado de Transporte (SIT) da capital disseram que, determinando o prefeito a redução, além da economia, com a queda do preço da passagem em R$ 0,10, o problema da falta de troco deve acabar. Eles reclamam que quem paga com dinheiro utilizando uma moeda de R$ 0,25 não recebe o troco de volta, ou então só uma parte dele.

MP de Dilma permite que Edivaldo reduza tarifa de ônibus em São Luís

Do Atual7

Se assim desejar, o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), poderá reduzir o valor da passagem cobrada pelas empresas de transporte coletivo na capital do Estado.

Desde a sexta-feira passada (31), o Governo Federal publicou a Medida Provisória 617, assinada pela presidente Dilma Rousseff (PT), que zera o pagamento do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) de empresas de ônibus urbano.

Redução é possível, mas cabe a Edivaldo Júnior decidir.
Redução é possível, mas cabe a Edivaldo Júnior decidir.
A medida pode ser utilizada pelos prefeitos de todo o País como uma forma de evitar reajustes maiores nas tarifas de transporte público, além de reduzi-las.

Em Manaus, o prefeito Arthur Virgílio (PSDB) anunciou uma poda no preço da passagem de ônibus da capital do Amazonas, antes R$ 3, para R$ 2,90 poucos dias depois que a MP foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), há uma semana.

‘Não sei quantas outras cidades já fizeram isso, mas eu estou fazendo porque o cálculo aponta que é possível a redução’, avisou o tucano quando o preço da condução caiu.

Em São Luís, a maior taxa cobrada é a dos ônibus do Sistema Integrado de Transporte (SIT), que corresponde a R$ 2,10 por percurso.

Além de facilitar no troco por parte dos cobradores de ônibus, a redução traria uma economia de R$ 144 por ano para uma família típica de dois adultos e dois estudantes, que utiliza o SIT duas vezes por dia de segunda à sexta-feira, caso o prefeito Edivaldo Holanda Júnior siga o exemplo de Manaus e baixe a passagem nos mesmos R$ 0,10.

Como diz a população ludovicense: ‘já seria alguma coisa’.

Edivaldo construirá um novo hospital de urgência e emergência na capital

Do Atual7

O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), em viagens à Brasília com o presidente da Embratur, Flávio Dino, após as eleições, conseguiu, junto ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a confirmação de recursos para a construção de um novo hospital de urgência e emergência na capital do Estado.

Segundo informações repassadas ao Atual7, Edivaldo pretendia fazer o anúncio do novo hospital somente na próximo semana.

Edivaldo Holanda Júnior acredita que a construção do Hospital Dr. Jackson Lago – juntamente com as UPAs – deverá suprir o déficit de leitos nos hospitais públicos da capital do Estado e atender aos mais de um milhão de habitantes do município.

No encontro em Brasília, o ministro de Saúde chegou ainda a dizer que não passou de mentira de campanha eleitoral a afirmação dada pelo ex-prefeito João Castelo (PSDB), de que já havia a liberação de verbas da Saúde para São Luís.

Ainda segundo informações repassadas ao Atual7, o novo hospital de urgência e emergência de São Luís não será construído no terreno no Altos do Calhau. Curiosamente, o terreno pertenceria ao publicitário Evilson Almeida, dono das empresas Enter, Êpa! e Imagine Comunicação.

O publicitário fez toda a campanha publicitária de Edivaldo Holanda Júnior à prefeitura da capital.

Inseguros com Edivaldo, indicados fogem das Secretarias mais importantes

Do Atual7

O então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após tomar posse no Palácio do Planalto, proferiu uma frase que se tornou famosa, ao dizer que havia recebido uma herança maldita de seu antecessor, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

‘Herança maldita’ não tem sido aceita por indicados de Edivaldo Holanda Júnior. Foto: Reprodução/Felipe Klamt
‘Herança maldita’ não tem sido aceita por indicados de Edivaldo Holanda Júnior. Foto: Reprodução/Felipe Klamt
Agora, quem está repetindo esta frase é o prefeito eleito em São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC) que, cada vez mais ciente de que não tinha noção do caos que se tornou a capital do Estado na gestão do quase ex-prefeito João Castelo (PSDB), teria assustado alguns indicados aos cargos municipais.

Desde que Edivaldo passou a se reunir com seus secretários, as desistências vêm ocorrendo, quase simultaneamente, nas quatro Secretarias mais importantes da qualquer governo: Educação, Fazenda, Saúde, e Administração, sendo a mais recente a da odontóloga e atual coordenadora da Universidade Aberta do SUS (UnA-SUS), Ana Emília Figueiredo de Oliveira.

A indicação para a Secretaria Municipal de Esportes, outra das mais importantes, é a única que permanece ocupada pelo mesmo nome, porém, quem é Raimundo Penha? O ex-diretor da União Municipal dos Estudantes Secundarista (Umes) nada entende da Pasta, o que desqualifica a indicação, que nada tem de técnica, amplamente defendida como sendo a ‘marca’ do secretariado.

Já nas outras quatro Secretarias, acreditando que, ao candidatar-se a prefeito, Edivaldo Holanda Júnior deveria saber sobre a situação da cidade e ter um programa de governo para implantar em São Luís, os indicados não ‘engoliram’ a história da herança maldita de Castelo e, inseguros ao observarem que o petecista não sabe o que fazer a frente da gestão municipal, pularam do barco.

Para piorar, Edivaldo Holanda Júnior teria ainda exigido ao secretariado um planejamento das ações que eles pretendiam implementar ao longo da gestão e dado o prazo de 120 dias para que os secretários mostrassem os primeiros resultados, sob o risco de serem substituídos, o que pode promover novas baixas.

Enfim, o leite que não estaria mais sendo distribuído nas escolas, o caos nos Socorrões – e Socorrinhos, o sistema SAMU sucateado; as dívidas milionárias com fornecedores, a situação crítica do pessoal contratado, os salários do funcionalismo público municipal atrasados e a falência do sistema de transporte público é apenas uma prévia do que os secretários do jovem Edivaldo ‘receberão’ em 1º de janeiro e, temendo falhas, estão com medo de assumir.