‘Uma liderança política de grande importância’, diz Flávio Dino sobre João Castelo

Do Atual7

Se a governadora Roseana ou o próprio senador José Sarney declarassem apoio à candidatura do ainda presidente da Embratur, Flávio Dino, o comunista não só aceitaria de prontidão, como ainda passaria por cima de todo o discurso de mudança, união de forças antioligárquicas, e da necessidade de virar a página. ‘Não fazemos a política do ódio, e por isso não podemos negar os grandes projetos e a luta dos Sarneys pelo povo do Maranhão’, diria ele.

Apoio de João Castelo à Flávio Dino pode custar os cargos de vice e de senador na chapa encabeçada pelo comunista. Foto: Honório Moreira
MUDANÇA Apoio de João Castelo à Flávio Dino pode custar os cargos de vice e de senador na chapa encabeçada pelo comunista. Foto: Honório Moreira

Embora a possibilidade pareça impossível, Dino vem diariamente demonstrando que de ‘verdinho’ ele tem nada, e que, ao invés de ter a Bíblia como livro de cabeceira – hoje tão citada em suas declarações, possui mesmo é um bom exemplar de O Príncipe, de Maquiavel.

Na última sexta-feira (6), citando um exemplo mais recente, em entrevista à TV Guará, o fim desejado pelo comunista voltou a justificar os meios. Questionado pela âncora Bianka Nogueira sobre a veracidade de uma aliança com o ex-prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), o comunista não fez-se de rogado, e pouco se envergonhou ao voltar a fazer declarações de amor ao tucano, com palavras completamente diferentes das utilizadas em 2008 e 2012: ‘governador biônico’, ‘símbolo do atraso’, ‘nepotista’, ‘desonesto’ e ‘criminoso’, lembrando apenas cinco mais leves.

Se anteriormente ele já havia dito que ‘seria uma honra’ ter Castelo no mesmo palaque em 2014, o desespero por não perder a terceira eleição consecutiva fez Dino ir além: ‘Nós temos um bom diálogo (…). Tenho tido muitas reuniões com as lideranças do PSDB (…), entre os quais, evidentemente, está o ex-governador, ex-senador e ex-prefeito João Castelo. Uma liderança política de grande importância’, disse.

Ainda na entrevista concedida à TV Guará, Flávio Dino voltou a fugir da declaração pública de que manterá um acordo firmado com o PDT, ainda em 2012, já confirmado pelo seu parceiro de Diálogos pelo Maranhão, Weverton Rocha (PDT), o prefeito e o vice-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC) e Roberto Rocha (PSB), e até pelo presidente estadual do PCdoB, Márcio Jerry.

Saindo pela tangente de qual seria a participação tucana em sua chapa, o presidente da Embratur tentou mudar o foco do questionamento, chegando a citar a Bíblia Sagrada: ‘O livro do Eclesiastes, no capítulo 3, nos ensina, está na Bíblia, que ‘há tempo para tudo, debaixo do céu’. E eu acho que o tempo das definições não chegou ainda’.

Caso a equipe de marketing político do comunista o coloque para realmente estudar e meditar na Palavra de Deus, é provável que, além das frases de efeito que foram decoradas, Flávio Dino descubra que no livro de Mateus, no capítulo 5, versículo 37, está escrito: ‘Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno’. Assista a entrevista:

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  1. VEREADORES DE BURITICUPU ESPERAM PELA 2º DECISÃO JUDICIAL PARA RECEBEREM SEUS SALARIOS ATRASADOS.

    Os vereadores de Buriticupu estão desde Janeiro deste ano esperando uma 2º decisão judicial, e que seja a seu favor, como na primeira, para obrigar a câmara municipal a pagar boa parte de seus salários retido desde o inicio do ano pela mesa diretora daquele poder. Segundo o regimento interno da casa os subsídios dos vereadores, prefeito e secretários, só poderão ser aumentados no ultimo ano de cada legislatura e foi o que aconteceu só que o ao contrario a câmara que foi quem féis as leis não esta cumprindo com seu papel. Ou seja, não esta pagando os salários de seus fiscalizadores como manda a lei, e que foi decretada e aprovada através de resolução. Os vereadores estão passando por sérios problemas no legislativo, primeiro todos perderam a verba de gabinete que servia para manutenção de seus trabalhos, segundo perderam seus assessores braço forte em suas atividades parlamentar, e por ultimo perderam boa parte de seus salários, que a oito anos não teve aumento.

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