O Mercado Central será totalmente reformado. O novo prédio terá dois andares e vai custar cerca de R$ 8 milhões – recursos oriundos do governo federal, segundo informou o vereador Pedro Lucas Fernandes (PTB) que acompanhou a visita técnica do diretor nacional do PAC Cidades Históricas, Robson Almeida, ao local. Participaram também da visita a superintendente do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico Nacional) no Maranhão, Kátia Bogéa e o presidente da Fundação Municipal do Patrimônio Histórico (Fumph), Aquiles Andrade.
Pedro Lucas é o autor do requerimento que solicita a reforma do logradouro, um dos pontos turísticos da cidade que atualmente encontra-se em péssimo estado de conservação.
“O Mercado Central reúne mais de 300 feirantes e mantém direta e indiretamente mil trabalhadores, em média, além de todas as pessoas envolvidas na logística do processo desde o transporte de mercadorias. Necessita urgentemente de urbanização”, disse.
Segundo o vereador, o processo de licitação deve ter início entre dezembro e janeiro próximos e as obras devem começar em junho de 2014. “Durante o período da reforma, os feirantes já catalogados serão alocados em contêineres para que possam permanecer em atividade e garantir o seu sustento”, explicou o vereador.
O Mercado Central foi construído em 1864. Em 1939 foi demolido e reconstruído, dentro de uma reforma sanitarista do governador Paulo Ramos, quando passou a ser chamado de Mercado Novo. Na década de 1940, devido a existência de um curtume no local, ele foi chamado de Largo do Açougue Velho. Em 1992 ele passou pela última reforma. Desde lá, agoniza em meio ao talento e à disposição dos feirantes que viram o mercado crescer.
PAC CIDADES HISTÓRICAS
Além do Mercado Central, o do PAC Cidades Históricas vai realizar reformas em mais 44 prédios e logradouros, a exemplo da antiga redação do jornal “O Imparcial” (Rua Afonso Pena, 44), que terá uso para a Secretaria Municipal de Turismo (Setur) e Museu da Cidade, e a Rua Grande, em um investimento que soma R$ 133 milhões. As obras deverão ser executadas em três anos.