O blog conversou agora há pouco com o deputado Raimundo Cutrim(PSD) sobre as denúncias de suposta propinagem no valor de 1,5 milhão de reais, envolvendo empresários do setor da construção civil e um deputado da base do governo, que teria embolsado o dinheiro, para aprovação do projeto que flexibiliza a derrubada da palmeira de babaçu, principalmente em São Luís.
Ele defendeu que o caso seja apurado pela Corregedoria da Casa, que tem como é presidida pelo deputado Jota Pinto, e somente depois, havendo necessidade, seja instalada uma Comissão Parlamentar de Inquérito, apelidada de “CPI da Propina”, para se aprofundar nas investigações.
Para Raimundo Cutrim, a Corregedoria deve cumprir seu papel assim como acontece na Câmara Federal e no Senado. “A Corregedoria tem que fazer seu papel ou então vamos acabar com ela e trabalhar apenas com CPis. Ela existe exatamente para apurar casos internos, com este que envolve parlamentares.
O parlamentar disse ainda que caso haja indícios do envolvimento de um ou vários deputados no suposto caso de propina, a punição poder a perda do mandato.
O Presidente da Casa, deputado Arnaldo Melo (PMDB) já delegou à Corregedoria da Casa a responsabilidade pela apuração da denúncia.
O líder da oposição, deputado Marcelo Tavares defende a criação de uma CPI para investigar a denúncia, e defendeu a convocação da governadora Roseana Sarney e do secretário chefe da Casa Civil, Luís Fernando para depor. Foi ela quem sancionou o projeto”, lembrou Tavares.
O pedido de CPI proposto pelo deputado Birá do Pindaré já conta com oito assinaturas, mas os trabalhos de apuração deverão fiocar mesmo a cargo do corregedor da Casa, deputado Jota Pinto.