
Do Atual 7
O uso de informação falsa com o propósito de confundir ou induzir a população ao erro, acompanhado de ataque à imprensa, é uma prática adotada pelo deputado estadual Duarte Júnior (Republicanos) sempre que informações incômodas sobre sua atuação política são tornadas públicas.
Na última última quarta-feira 9, por exemplo, na condição de pré-candidato a prefeito de São Luís, Duarte compartilhou nas redes sociais um vídeo em que diz, sem citar nomes, que Fabiana Vilar Rodrigues (PL), vice em sua chapa, estaria sendo vítima de machismo por parte de veículos de comunicação. “Uma parte pequena da mídia mal intencionada de São Luís tem feito uma campanha sórdida contra ela”, disse.
Além de esvaziar o feminismo e diminuir casos reais de preconceito à mulher, a fake news tirou de contexto publicações como a feita pelo ATUAL7, que expôs a incoerência entre o discurso e prática de Duarte Júnior sobre o filhotismo: Fabiana é sobrinha e indicada pelo deputado federal Josimar Maranhãozinho, dono da vaga e patrono do grupo político que o pré-candidato do Republicanos passou agora a dizer que tem “orgulho”.
Em março deste ano, em meio à cobertura da imprensa sobre prints e áudios de supostas conversas pelo aplicativo Telegram, atribuídas a ele e assessores —com conteúdos que denotam assédio moral, gordofobia, tentativa de censura à imprensa e homofobia, envolvendo ainda suposta milícia virtual—, Duarte Júnior disse que estava sendo perseguido, por causa do período eleitoral, e que as mensagens teriam sido manipuladas.