Temendo o peso da rejeição, aliados querem distância de Temer no Maranhão

Blog do Jorge Vieira

Os aliados de Michel Temer no Maranhão, especialmente Roseana Sarney (MDB) e Roberto Rocha (PSDB), temendo carregar com eles o peso da rejeição do presidente, hoje em torno de 87%, estão fugindo dele como o Diabo foge da cruz. Até o momento não deram um pio sobre a desastrosa política do Governo Federal para reajuste dos combustíveis, causadora da crise que gerou a greve dos caminhoneiros e suas consequências para a população brasileira.

Os dois pré-candidatos ao Governo do Estado, que já possuem elevado índice de rejeição, malandramente estão no maior silêncio, não se manifestam sobre a situação atual do país, mesmo com todos os transtornos causados à população, provavelmente na esperança de passarem despercebidos, mas diante da ira contra essa política de reajuste de preço dos combustíveis e seus apoiadores, provavelmente serão atingidos.

Roseana, que tem no pai José Sarney o principal conselheiro do presidente mais impopular da história do país, quer proibir até que usem meme na internet dela com Michel Temer, mas não tem como se desvencilhar dele e de sua política de reajustar preços dos combustíveis de acordo com a variação do marcado internacional, para beneficiar um minoria de investidores na Petrobras.

Os laços da família Sarney com Temer são muito forte. E foi por conta desta amizade que Sarney Filho foi nomeado ministro do Meio Ambiente e somente deixou o cargo para concorrer a cadeira de senador da República, ou seja, o clã Sarney são só defende como participa do governo  de Michel Temer e também deve carregar com ele o peso da rejeição.

Já o senador Roberto Rocha também não tem com negar Temer, sendo ele um dos parlamentares que se posicionaram a favor do impeachment que derrubou a presidente Dilma (PT). Além do mais, sempre se mostrou aliados de primeira hora do presidente e seu partido é fiador da gestão Michel Temer, portanto não tem como afastar sua imagem do mandatário da Nação, ungido ao poder por um golpe orquestrado pelos caciques do MDB.

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