Os investigadores do caso de agiotagem envolvendo recursos da Câmara Municipal de São Luís já não têm mais dúvidas: a ex-gerente do Bradesco Raimunda Célia de Abreu era a líder de uma organização criminosa criada para saquear recursos públicos.
As investigações apontam que ela estava no centro da fraude que pode ter culminado com o desvio de aproximadamente R$ 30 milhões. A ex-funcionária estava em posição de liderança no grupo.
O detalhe sobre as investigações é que, se as autoridades têm certeza de que o esquema comandado por Raimunda Célia tratava-se mesmo de uma organização criminosa, é porque há outros envolvidos.
E deve ser por isso que tem vereador apreensivo com o resultado da apuração.
Habeas corpus
A ex-gerente já teve a prisão preventiva decretada ontem (9) pelo juiz Fernando Cruz, da 7ª Vara Criminal da capital – que saiu de férias após o despacho. Antevendo a possibilidade da prisão, o advogado da indiciada, José de Alencar Jùnior, já havia dado entrada em habeas corpus no Tribunal de Justiça, no final do mês de novembro (veja abaixo).