A conspiração capitaneada por membros da base governista para aprovar o projeto de autoria da deputada Francisca Primo que modificava as regras para substituição da Mesa Diretora foi muito forte, mas não logrou êxito. Os conspiradores conseguiram com a ajuda da oposição, 19 votos contra 16 para a aprovação do projeto, mas eram necessários 22. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) já havia vetado o projeto.
A votação mantendo a decisão da CCJ enterrou de vez as pretensões do deputado Eduardo Braide (PMN), que segundo rumores, seria o principal interessado e de onde teria partido a conspiração com a oposição para tentar aprovar o projeto.
O desejo de Braide era, com a nova regra, galgar cargos maiores na Mesa Diretora da Casa. Outros deputados da base governista também embarcaram na proposta visando os benefícios.
De acordo com o projeto, na vacância de um cargo da mesa , como o de vice-presidente, o cargo seria ocupado automaticamente pelo pelos próprios membros da mesa , sem a necessidade de uma nova eleição para o cargo vago. Nesse caso, a eleição seria para o novo membro ocupasse o último cargo, o de 4º secretário.