Fábio Câmara diz que prefeito cria ‘colapso’ para privatizar saúde

A morte do folclorista Canuto Santos, líder do Boi da Vila Passos, sotaque de zabumba, revoltou o vereador Fábio Câmara (PMDB), que lamentou a perda do Mestre da Cultura, em contundente pronunciamento, na manhã desta terça-feira (06), na tribuna da Câmara Municipal de São Luís.

“A cultura maranhense perdeu um de seus grandes mestres. Certamente sua ausência fará falta para todos nós que aprendemos a admirá-lo e respeitá-lo. Que Deus o acolha em seu seio e proporcione à família o conforto necessário para suportar sua ausência. Um mestre se foi, mas sua paixão pela cultura será eterna”, lamentou o líder da oposição na Casa.

Para Fábio Câmara, a morte do mestre da cultura trouxe à tona um suposto plano para privatização da saúde no município. De acordo com o parlamentar, Canuto deu entrada no Socorrão I, às 16 horas de sexta-feira e veio a óbito depois de tomar um medicamento chamado Noradrenalina, que só deveria ser tomado na UTI, porém, o paciente tomou o remédio quando ainda estava numa maca do corredor daquela unidade hospitalar.

“Todos os dias recebemos denúncias gravíssimas em relação à saúde na rede municipal. O caos atinge todos os hospitais da Prefeitura, incluindo, os Socorrões I e II, que estão com os serviços em várias especialidades suspensos por falta de pagamento, entre eles, o de oftalmologia. Com a morte de Canuto vem a tona um suposto plano para privatização da saúde no município, ou seja, desativam os serviços de forma cruel para que seja criado um clima de ‘colapso’ com o objetivo de privatizar o setor”, declarou.

O peemedebista garantiu que está reunindo provas para apresentar as denúncias à promotora de Justiça Glória Mafra, titular da 2ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa da Saúde da capital. “Espero que outros pacientes não venham perder suas vidas com essa estratégia do prefeito Edivaldo Júnior em querer privatizar a saúde”, concluiu.

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