O perito aposentado José de Ribamar Cruz Ribeiro foi contratado e pago pelo comitê de campanha do candidato Edivaldo Holanda Júnior (PTC) com uma missão óbvia: dizer que o “vídeo da milícia 36″ é uma montagem.
E o Badan Palhares tupiniquim cumpriu tão ipisis litteris a missão, que saiu-se com esta, na conclusão do seu laudo: o referido vídeo foi editado com a finalidade de denegrir a imagem do candidato a prefeito Edivaldo Holanda Júnior. […] Nem sempre é possível associar o áudio às imagens”.
As palavras parecem até saída da boca do próprio Holandinha.
Ora, um perito contratado pelo próprio Holandinha iria dizer algo diferente? E se dissesse, a coligação iria distribuir aos seus blogueiros de plantão?
A coligação holandista mostra-se cada vez mais amadora no trato das coisas de campanha.
Tem consciência de que o vídeo das milícias casou um estrago já quase irreversível na imagem do candidato, mas insiste em querer continuar o assunto.
A corriola de Edivaldo e ele próprio mentem, insistem em enganar a população afirmando de que se trata de um vídeo montado. Não é.
O que existe é uma edição. A mesma que existe nos programas gravados de televisão ou em entrevistas. Quando estão longas, a edição aproveita a melhor parte para poder ir ao ar. E é também a mesma edição que Edivaldo usou para mostrar o que era de seu interesse.
Observem, que em nenhum momento o perito pago por Edivaldo, afirma que se trata de um vídeo mentiroso. O que ele afirma por força do pagamento, Nem sempre é possível associar o áudio às imagens”.
E quanto mais mexe, mas se complica…
Desde quando um laudo técnico pericial conclui aquilo para o qual não se propõe. Se o objeto é verificar se o video é fraude, farsa, ou se é verídico, não pode incluir nunca que é para denegrir ou proteger ou coisas do tipo.
Não é propósito da perícia especular quem fez, e sim como foi feito, se teve gravação ou falsificação, apenas isso.
Este sujeito só denigre a técnica pericial.
Como dizia Licoln:
“Aquele que compreender que não poderá ser um perito honesto, seja honesto, não seja perito!” —. (Abraham Lincoln)