Quando o assunto é campanha é tudo a mesma coisa, caminhadas, coloca criança no colo, abraça as pessoas carreatas e outras coisas mais. Beleza! Mas, tem candidato que fica tão atrelado a mesmice que esquece de pensar e menospreza a inteligência do eleitor.

Como é o caso de Washington Oliveira e seu vice, o deputado Afonso Manoel, que ontem durante mais uma caminhada pelas ruas do Bairro de Fátima constatou algo surpreendente: a falta de saneamento básico entre outros problemas. como se esses e outros  problemas só existissem agora e que se eles forem eleitos tudo será resolvido.

“Percebemos que o Bairro de Fátima não tem saneamento básico, o esgoto está correndo a céu aberto, não temos áreas de lazer para nossas crianças, elas ficam brincando nas ruas e também percebemos falta de creches e escolas, quando formos eleitos vamos modificar essa realidade”.  Essa declaração é do candidato a vice-prefeito Afonso Manoel.

A declaração de Afonso Manoel demostra que a fala é ensaiada e sem conhecimento de causa e muito menos reflete a preocupação de alguém que conhece a realidade dos bairros da capital.

Ora, Afonso é deputado de dois mandatos, sua mulher, Helena Dualibe  é candidata a vereadora e vice- prefeita e São Luís. Os dois percorreram os mesmos bairros durante a campanha de 2008, pedindo votos para João Castelo. Como que agora ele diz que só agora percebeu que o BF não tem saneamento, ele sempre soube disso ou então ostra que não conhece os problemas do povo.

Enquanto Afonso dá uma declaração tipica dos  políticos de frase feita preocupado apenas em ludibriar o eleitor, o candidato a prefeito, Washington Oliveira, faz o pior, promete que quando for eleito vai destinar grande atenção aquele bairro.

O discurso genérico ficou para Washington, que garantiu que vai priorizar as comunidades carentes da cidade, ‘estamos cansados de ter governos que só priorizam os ricos, aqui existe uma carência muito grande de serviços públicos, o nosso governo vai trazer uma nova realidade para esses bairros’, enfatizou Washington Oliveira, como se estivesse falando do próprio governo que faz parte.