A arma usada pelo pistoleiro era a que estava enterrada

Com um certo atraso, o blog que esteve presente na coletiva do secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, na manhã de hoje, sobre a arma que estava enterrada nas dunas do Morro do Ipem, publica agora que a pistola era a mesma que executou o jornalista Décio Sá.

Como antecipado pelo blog, minutos antes da entrevista, nada haveria a ser falado sobre o caso, exceto a raspagem profunda do objeto para dificultar as investigações.

Mendes explicou que rasparam interna e externamente o brasão e a numeração da pistola. Isto significa dizer que o matador recebeu a arma cuidadosamente disfarçada para a execução. E, então, até agora ninguém sabe a quem pertence o objeto utilizado.

 

O secretário informou que a arma será novamente periciada neste final de semana aqui mesmo em São Luís. Caso não encontrem vestígios que identifiquem sua origem, devem mandá-la para um centro mais avançado. Nada de anormal.

O certo é que a polícia que investiga o caso concluiu que foi a pistola que matou o jornalista. Então, cabe aos investigadores agora saber do intermediador da arma, Júnior Bolinha, a procedência da pistola. Só ele deve saber de quem recebeu por ter sido a pessoa quem entregou ao assassino.

A polícia tem feito um trabalho louvável até agora. Existem caso de jornalistas e radialistas sem solução até agora. No Rio Grande do Norte, levaram dois anos para descobrir um consórcio que deu fim a vida de um radialista. No Rio de Janeiro, levaram seis meses para elucidar o caso de uma juíza excutada por traficantes.

O blog sempre defendeu o sigilo e a compreensão nas investigações para não atrapalhar o serviço da polícia. E o resultado, até o momento, com a elucidação, foi positivo.

 

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