A presidente da Comissão de Direitos Humanos e das Minorias, deputada Eliziane Gama (PPS) defendeu na manhã desta quinta-feira, dia 25 de agosto, a necessidade de melhorias nos programas de saúde, principalmente no Programa de Saúde da Família.
 
A deputada disse que recebeu na semana passada uma equipe de coordenadores do programa que denunciaram que muitas equipes estão trabalhando sem médicos e desta forma atendimento não esta sendo feito como deveria. Na tribuna a parlamentar fez referência aos dados apresentados pelo Instituto Nossa São Luís que evidenciam a necessidade de melhorias na saúde.
 
“O observatório de São Luís fez um apanhado geral das condições sociais da nossa capital, da situação de saúde, educação e vários itens. Dentre essas apresentações, alguns dados deixaram São Luís em uma situação preocupante”, destacou.
 
Eliziane Gama frisou que os resultados apresentados apontam que São Luís é a capital com maior quantidade de óbito fetal, 1º lugar no Brasil. Em relação ao câncer de colo de útero a capital maranhense configurasse em 2º lugar entre as capitais brasileiras. “O pré-natal é insuficiente: São Luís está em 3º lugar juntamente com mortalidade materna. Outro item também extremamente preocupante são as internações por infecções respiratórias e também diarreicas, nós estamos em 6º lugar no Brasil”, disse.
 
A deputada disse ainda que todos estes dados apontam uma situação preocupante que precisa de solução e que todas essas doenças poderiam ser combatidas através do Programa Saúde da Família.
 
“Este programa tem uma função social extraordinária na sociedade através das visitas domiciliares. Aqui em São Luís temos 48 equipes trabalhando, uma quantidade ainda muito pequena. Temos um percentual significativo de equipes que não têm médicos. Infelizmente o atendimento não está acontecendo à altura”, relatou.
 
Eliziane Gama lamentou a situação e pediu providências dos gestores públicos. “Quero deixar aqui essa denúncia. Espero que o Município de São Luís, através dos órgãos gestores, já que a saúde é municipalizada, possa encontra uma saída e resolver esse problema para que as nossas famílias possam, de fato, ser atendidas”, ressaltou.