Chapéu de otário é marreta

O ex-prefeito de São Luís, Tadeu Palácio, deixou o governo e já pediu sua desfiliação do PMDB. Tudo birra por ter sido preterido pela governadora Roseana que decidiu escolher o secretário de Inftraestrutura, Max Barros, como candidato do grupo para disputar à prefeitura de São Luís, em 2012.

Na verdade, foi muita pretensão de Tadeu Palácio acreditar que poderia ser o candidato do grupo. Mas, para quem conhece o ex-prefeito, sua saída do governo não foi uma atitude precipitada ou mesmo uma maneira de tentar reverter o quadro a seu favor. O que ele fez já estava programado.

Tadeu é um homem milionário, sua vinda para o governo após deixar o PDT tinha apenas um objetivo, disputar novamente à prefeitura da capital. Como fracassou, não teria mais motivos para continuar. Tudo muito prático.

Agora,Tadeu vai começar sua campanha em busca de um partido que tope sua empreitada. Se vai encontrar ou não, o tempo dirá. O certo é que, desgastado na oposição por ter indo para o grupo Sarney, sua decisão de deixar o governo pode enterrar sua carreira política.

Em 2008, quando traiu seu então candidato a prefeito, Clodomir Paz, deixando-o sem condições de tocar a campanha por quase um mês, Tadeu Palácio já sabia que rumo tomar após afundar a campanha do companheiro pedetista. Sem consultar Clodomir, negociou seu apoio com Flávio Dino.

Com a derrota de Dino para o atual prefeito João Castelo, Palácio se joga nos braços do grupo Sarney, na rela ilusão de que teria algum valor. Quebrou a cara novamente. Mas quebrou sabendo, não foi enganado!!

Eu fico com a frase dita por um deputado da opoisção, “Chapéu de otário é marreta”

2 pensou em “Chapéu de otário é marreta

  1. É isso mesmo, Marcelo Vieira, fui trabalhar na campanha de Clodomir Paz a pedido de Tadeu Palacio. Levei alguns companheiros certo de que teria as condições de fazer um bom trabalho. Resultado: nenhuma reivindicação de comunidade, a menor possivel,foi atendida. Nada podemos fazer. Foi um abandono covarde. E depois, como vc diz, Tadeu quis vender o trabalho do grupo de Clodomir Paz para Flávio Dino, sem uma conversa sequer.

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