Número 2 do Turismo paga fiança e deixa a prisão no Amapá

Foto dos presos na operação Voucher

Da Folha.com

O secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva da Costa, deixou a prisão em Macapá, no Amapá, na noite desta sexta-feira após habeas corpus concedido pelo juiz Guilherme Mendonça, do TRF-1 (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região. Para sair da cadeia, Costa precisou pagar fiança de 200 salários mínimos, o equivalente a R$ 109 mil.

 Outra condição determinada pelo juiz é que ele se afaste do cargo no ministério.

Nesta sexta-feira, a Justiça concedeu habeas corpus a 16 presos preventivamente na Operação Voucher, deflagrada na terça-feira (9) pela Polícia Federal.

Outros quatro presos preventivamente na operação também já deixaram a prisão em Macapá: Colbert Martins, secretário no Ministério do Turismo, o empresário Dalmo Queiroz, o diretor-jurídico da ONG Ibrasi, Jorge Fukuda e a servidora do ministério Glaucia Matos. Nenhum deles quis falar com a imprensa na saída.

Além dos cinco que já deixaram a prisão, também tiveram a liberdade concedida Luiz Gustavo Machado, Maria Helena Necchi, Luciano Costa, José Carlos da Silva Jr., Katiana Pupo, Sandro Saad e Leonardo Gomes.

Segundo a decisão, Moyses, Silva Jr., Gomes e Fukuda deveriam pagar uma fiança de R$ 109 mil e Machado e Saad, R$ 160 mil.

Outras que tiveram o pedido de soltura aceito foram as servidoras Kérrima Carvalho, Freda Azevedo e Kátia da Silva.

Na última quarta-feira, a Polícia Federal já havia liberado 18 dos presos na operação, após prestarem depoimento. Todos os presos liberados haviam sido alvo de prisão temporária.

OPERAÇÃO VOUCHER

Deflagrada na terça-feira (8), a Operação Voucher, da Polícia Federal, prendeu um total de 36 pessoas, em São Paulo, Brasília, Curitiba e Macapá. Ao todo 38 mandados de prisão foram expedidos na ação que envolveu 200 policiais. Duas pessoas seguem foragidas.

As investigações começaram em abril e apontaram possíveis irregularidades em um convênio de R$ 4,45 milhões firmado entre o Ministério do Turismo e o Ibrasi (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável).

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