Ambientalistas pedem que Socorrão 3 não seja construído no Sítio Rangedor

A Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa se reuniu na manhã desta terça-feira (28) com membros da ONG ambientalista GT (Grupo de Trabalho de Recursos Ambientais e Qualidade Ambiental) e da Secretaria de Meio Ambiente do Estado. Durante a reunião, foi discutido a demanda das conferências de meio ambiente do Maranhão e a elaboração da Agenda Ambiental do Estado.

 Mas, a principal reivindicação dos ambientalistas foi com relação à preservação do Sítio Rangedor. Eles pediram o apoio do Legislativo para impedir que a Prefeitura de São Luís construa no local, o Hospital Socorrão 3.

 Segundo integrantes do grupo, existe um laudo do Ibama que define a área onde a prefeitura quer construir o hospital, como uma APP (Área de Preservação Permanente), sendo, portanto, proibido o desmatamento. Estudos também comprovam que a área não pode ser desmatada.

 O Rio Calhau está situado dentro dessa área e é considerado um manancial e com a construção do hospital toda a diversidade de fauna e flora simplesmente acabaria. Nós estamos procurando outros ambientalistas para fortalecer esse grupo para não deixar acabar essa reserva que é uma Área de Preservação Permanente. Onde o prefeito quer construir um socorrão de urgência, é uma floresta, e estamos aqui para pedir o apoio da Assembleia para que tome alguma providencia para que aquela reserva não seja derrubada,” disse Rita Fiquene, ambientalista e guardiã do Sítio Rangedor.

 Eliane Alradef, chefe do Departamento de Educação Ambiental da Sema, destacou a importância das manifestações das comunidades e dos órgãos de proteção ambiental. “É importante que as comunidades e os demais órgãos ambientais façam suas manifestações contra a construção do hospital no Síto Rangedor, como forma de pressão”.

 Para o deputado Léo Cunha (PSC), presidente da comissão, a construção de um hospital de urgência dentro de uma reserva ambiental, é delicada. “Existe a necessidade de desenvolver, de melhorar o sistema de saúde da capital, mas a construção de um hospital nessa área realmente traz um grande prejuízo e um desequilíbrio para o meio ambiente”.

 O deputado destacou a importância do tema discutido e avaliou a reunião como positiva. Ele disse ainda que a comissão pretende se reunir para discutir o assunto pelo menos uma vez por mês, na sala das comissões.

 Agência Assembleia

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.