TEMER QUEBRA ACORDO COM O MA E MUNICÍPIOS SEGUEM NA CRISE

Pinheiro é um dos poucos municípios do estado do Maranhão que conseguiu avançar apesar da crise que o presidente da república, Michel Temer, causou após romper duas vezes com os acordos de repasse de recursos.

De acordo com informações divulgadas, nesta quinta-feira 18, pela Secretaria do Tesouro Nacional e pela Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), somente no próximo ano que o governo federal depositará nas contas das prefeituras R$ 2 bilhões em recursos oriundos do Auxílio Financeiro aos Municípios (AFM).

O pagamento estava agendado para este mês, conforme garantiu o Temer durante encontro com gestores públicos municipais de todo o país no mês passado, em Brasília. Em relação aos 217 municípios do Maranhão, por exemplo, o benefício seria de R$ 83 milhões, segundo levantamento divulgado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) à época.

“Trata-se, mais uma vez, de uma ação do presidente contra a municipalidade. Estes recursos extras, garantidos durante encontro com prefeitos, chegariam em uma boa hora e estavam sendo aguardados como uma espécie de salvação da pátria. Agora, as prefeituras do Maranhão voltam à situação de colapso financeiro”, alertou o presidente da Famem, Cleomar Tema.

Os recursos extras estavam sendo aguardados por prefeitos e prefeitas de várias regiões do Maranhão e seriam utilizados, por exemplo, para pagamento do funcionalismo público.

Em julho, Temer já havia deixado de honrar compromisso firmado com os municípios a exemplo de Pinheiro que passou a ter dificuldades para pagar salários desde então.

Sem poder contar com o governo federal, o prefeito João Luciano se viu obrigado a fazer ajustes em sua gestão, demitiu contratados, adequou salários e fez cortes de gastos para conseguir honrar com o funcionalismo público. O prefeito de Pinheiro é um dos poucos do estado que fecha o ano de 2017 com as contas em dia.

“Uma das grandes lições que aprendemos em 2017 é que devido a instabilidade política que vive o país hoje, não podemos contar com o presidente que aí está e que não tem compromisso com a municipalidade; a saída é administrar de forma empreendedora, buscar a parceria do estado e estabelecer prioridades nos investimentos.” Declarou Luciano.

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