Em artigo, presidente do Avante analisa momento do governo Flávio Dino

Por Álvaro Pires, presidente do Avante em São Luís

O Governo do Estado é muito grande e por perceber que o governador criou um fluxograma muito grande em seu governo não consegue controlar tudo. Temos que fazer a leitura de forma coerente; estamos passando uma crise política e econômica que já é a maior da história do nosso País.

Vivemos uma instabilidade política e financeira como nunca tivemos; então avaliando o atual governo, quero falar logo de começo a respeito da segurança pública de nosso Estado. Há quatro anos a capital maranhense era governada por Pedrinhas; o complexo de segurança máxima era quem ditava as ordens no estado e em nossa capital.

As facções ordenavam a hora, o dia e o local aonde iam tocar fogo nos ônibus, aonde iam fazer assaltos e praticar atos criminosos, o que fez com que muitos comércios fechassem suas portas. Muitas pessoas foram embora de suas casas, da nossa cidade e de nosso estado por conta da insegurança que corria desenfreada.

Logo em seus primeiros meses de mandato, o governador Flávio Dino teve que resgatar a segurança do Maranhão.

Um dos maiores problemas que atormentava nossa cidade foi superado pelo atual governo através de reforços no número de policiais e projetos como o Pacto Pela Vida.

O atual governo também conseguiu corrigir erros históricos na educação do nosso estado como a substituição das escolas de taipa por escolas dignas.

Hoje, o atual Secretário de Educação, Felipe Camarão, faz um trabalho histórico na educação do Maranhao, vou até mais além, a atuação de Felipe Camarão não é só histórica no estado mas em toda região do nordeste.

No entanto, o governo não tem só indicadores favoráveis, o mesmo governo que possui uma das melhores atuações na educação e na segurança pública dos últimos 20 anos, tem uma péssima secretaria de comunicação, uma das piores que já passou pelo estado do Maranhão.

O seu Secretário de Articulação Política e Comunicação, hoje se tornou um grande problema na sua gestão; pode até ter sido útil em um outro momento mas hoje ele atrapalha muito sua reeleição.

Quero recordar aqui um outro fato de tempos passados que também foram superados pelo atual governo: quem não lembra que os empresários que prestavam serviços pra gestão anterior tinham que amanhecer no prédio da Lunus pra tentar falar com o primeiro ministro para receber seus pagamentos e muitos saiam de lá com a notícia que o primeiro ministro havia tirado seus nomes da lista de pagamento e que ia pagar somente os dele. Hoje, a grande maioria desses empresários estão trabalhando na atual gestão e não tem mais que amanhecer no prédio da Lunus e tão pouco se humilhar para receber seus pagamentos por serviços prestados ao Estado.

Bom, agora nem todo governo tem só acertos.

Vejo hoje, o secretário da Fazenda pública, que arrecadou muito nessa crise e ainda está arrecadando, está também buscando débitos dos últimos 5 anos de pequenos empresários que não tem como pagar esses débitos e como consequência estão dando baixas em suas empresas. Isso, às vésperas do ano eleitoral, é muito ruim para quem busca uma reeleição, pois aquele empresário que terá sua empresa fechada não votará em você Governador!

Gostaria também de falar da CPRV que está atormentando o povo pobre do interior; como por exemplo o vaqueiro que adquiriu sua moto no governo Lula através dos programas sociais implantamos pelo ex-presidente. Hoje, a CPRV está indo buscar a moto dentro das casas dos vaqueiros por conta de débitos de até 50 reais! A CPRV saiu da baixada maranhenses com centenas de motos em cima de um caminhão.

Então governador, esse cidadão que adquiriu essa moto com muita dificuldade, jamais irá votar numa reeleição de vossa excelência!
Mas gostaria de afirmar aqui, que na minha conjectura, o Governador Flávio Dino, apesar dos erros, faz um bom governo. 
É um governador sério e comprometido com o dinheiro público, precisa apenas corrigir alguns erros. 
Gostaria também de conjecturar que os palanques das eleições passadas tem que ser desarmados por membros do governo ou até mesmo pelo governador.

Quero agora falar do cenário nacional á respeito do Estado de São Paulo que pode ter um Governador candidato a presidente do Brasil; isso fortalecerá o Senador Roberto Rocha no Maranhão, que poderá ser peça chave na eleição que se avizinha para Governo aqui no estado. 
O Senador Roberto Rocha, que faz um brilhante trabalho no Senado, nos deixa a sensação de que nunca havíamos tido antes um senador no Estado do Maranhão, temos que convir com isso.

Gostaria também de conjecturar sobre as eleições para senador que terão duas vagas e portanto, falar do pré-candidato Sarney Filho, um bom candidato que me deixa a sensação de ter nascido na família errada. 
Sarney Filho é um pré-candidato bem quisto, sério, correto e tem um currículo muito bom: foi ministro por várias vezes e já esteve

Deputado Estadual e Federal e hoje , é novamente ministro. Sempre teve plenas condições de subir na carreira política no nosso Estado mas se esbarrava com a sua irmã, ou melhor dizendo, adversária, que sempre puxou seu o seu irmão para baixo. 
Gostaria de conjecturar também a respeito de Waldir Maranhão que também pleiteia uma vaga no Senado e é um homem do campo, de origem humilde que chegou aonde está mediante ao estudo: 
foi Reitor da Universidade Estadual.

Deputado federal por três vezes e o único maranhense a ser presidente da Câmara Federal. Waldir Maranhão foi importantíssimo na votação de cassação a ex-presidente Dilma, mostrou ser um amigo do ex-presidente Lula por quem tem grande estima e admiração e 
apesar daquele momento não ser muito favorável, em 
que todos estavam tentando se aproximar do Temer para pleitear cargos ou espaços no seu governo, Waldir mostrou lealdade e amizade ao ex-presidente Lula.

Para encerrar quero falar que o atual governo do Maranhão só perde a eleição do ano que vem se for para ele mesmo.

2 pensou em “Em artigo, presidente do Avante analisa momento do governo Flávio Dino

  1. Não é verdade que Waldir Maranhão foi o único deputado do Maranhão a presidir à Câmara dos Deputados. Os deputados Francisco José Furtado, de fevereiro a agosto de 1864, e Augusto Olímpio Gomes de Castro, de maio de 1887 a maio de 1888, também foram presidentes da Câmara.

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