Afastado por corrupção, Baldoíno manobra nos tribunias para tentar voltar ao cargo de prefeito

O ex-prefeito afastado de Bacuri, José Baldoíno, anda cantando de galo no município, depois de espalhar pelos quatro cantos da cidade que retornará ao comando do executivo, por conta de já ter comprado uma liminar do judiciário maranhense, que o fará ser reconduzido ao cargo.

Não satisfeito com as derrotas que vem obtendo na justiça, e com os inúmeros indeferimentos de agravos regimentais que o mesmo tem protocolado no Superior Tribunal de Justiça, na tentativa de conseguir uma liminar, que o faça voltar ao cargo de prefeito de Bacuri. José Baldoíno, foi afastado do cargo por 180 dias, após decisão do Poder Judiciário, movido pelo Ministério Público, através de uma Ação Civil Pública, por ato de improbidade administrativa, em função de eventuais fraudes no transporte escolar.

As irregularidades na gestão de Baldoíno culminaram, em abril do ano passado, na morte de oito estudantes da rede municipal de ensino, quando eles eram transportados da escola para casa em um pau-de-arara.

A fúria exacerbada de José Baldoíno e sua ânsia de voltar ao poder  vem crescendo por conta da atual gestão do seu vice, que foi empossado prefeito municipal, Nixon Santos. A frente do executivo municipal há três meses, Nixon Santos, já implantou ações municipais que o ex-prefeito Baldoíno não realizou em dois anos de mandato.

Na cidade o comentário é geral quando se trata da prisão de Nixon Santos, todos são categóricos em afirmar que foi uma armação política provocada por Baldoíno, com o objetivo desmoralizá-lo, haja vista, que as acusações são infundadas e nada tem haver a atual administração municipal, com o intuito de voltar ao poder. Até porque, após esse episódio, os advogados de Baldoíno impetraram imediatamente um agravo regimental no STJ com vídeos e fotos da operação policial que prendeu temporariamente, Nixon Santos.

Baldoíno anda conversando com seu grupo político reafirmando que é questão de dias, para o judiciário maranhense retorná-lo ao cargo. Vale lembrar, que o afastamento de Baldoíno foi sustentado pelo Ministério Público, pois sua permanência e dos demais acusados nas mesmas funções e cargos acarretaria risco para a instrução processual, pois poderiam dificultar a obtenção de provas, além de influenciar testemunhas.

Vamos ver se esse será o mesmo entendimento dos desembargadores maranhenses.

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