Transparência?! Presidente de sindicato dos professores não presta contas há um ano

Blog do Marrapá 

Ao que parece, a presidente do sindicato dos professores, Elisabeth Castelo Branco, duvida da inteligência dos colegas professores.

Como se não bastasse ter arrastado os professores para uma greve insana e suicida, que culminou com uma proposta de reajuste muito inferior à oferecida antes do movimento, Elisabeth vai completar um ano sem apresentar a prestação de contas de sua gestão. Na última semana, ela anunciou uma assembléia para a aprovação dos gastos. O problema é que nenhuma conta foi apresentada com antecedência para apreciação da categoria. Em protesto à atitude da presidente, os professores protocolaram um documento, exigindo que Elisabeth apresente as contas para que o seu conteúdo seja debatido e discutido antes de sua aprovação (ou não) na assembléia.

As tímidas tentativas de Elisabeth de explicar as contas da sua gestão à frente do sindicato dos professores foram, até agora, tão desastradas que chegam a insultar a inteligência da categoria. Na primeira vez, a apresentação das contas terminou embargada na Justiça – entre outros motivos, por falta de membros suficientes na diretoria para garantir a apresentação. É que dos dez integrantes da diretoria de Elisabeth, pelo menos seis já renunciaram, entre eles integrantes do Conselho Fiscal.

Quando o sindicato inaugurou seu novo site, deu destaque à seção de “Transparência”, dizendo que estas serviriam para que os professores pudessem acompanhar a gestão. Só que o espaço, até hoje, permanece sem informações – o link para acessá-lo não funciona. Ainda por cima, no início de fevereiro, Elisabeth decidiu, de repente, fazer um baile de Carnaval, cobrando pelos abadas que dariam acesso à festa, mesmo que os professores já paguem a contribuição sindical.

Diante dos protestos dos educadores Elisabeth decidiu, também sem maiores explicações, cancelar a tal festa. E enquanto isso os professores lidam com um calendário escolar imensamente atrasado devido à greve e têm que repor aulas nos finais de semana – obrigação que não se estende à presidente de sindicato. Ao duvidar da inteligência e sagacidade dos colegas professores, Elisabeth só consegue atrair mesmo é o desagrado da própria categoria que diz representar.

 

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