Inquérito vai apurar suspeita de pedofilia envolvendo prefeito de Santa Inês

Blog do Antonio Martins

A Polícia Civil de São Luís, através do 1º Distrito Policial, deve investigar o prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves (PSB), por suspeita de pedofilia envolvendo uma garota menor de idade.

O caso que ocorreu no mês de dezembro do ano passado, foi denunciado à polícia por uma mulher identificada por Jessyane Rayelle Saraiva Oliveira, 19, que seria amante do prefeito

De acordo com informações, a suposta pedofilia contra o chefe do executivo santa-inesense teria ocorrido numa casa que fica no bairro do Araçagy, área nobre de São José de Ribamar, município localizado na região metropolitana de São Luís. O imóvel teria sido um presente do prefeito à amante. Foi neste local, segundo apurou o blog, que a segunda-dama de Santa Inês decidiu fazer uma festa para amigos íntimos do casal.

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O evento estava indo tranquilo, porém, Ribamar resolveu beber todas e no final da festa já estava transtornado. Foi nesse momento que o prefeito começou a perturbar a vítima que é menor de idade, com mensagens imorais e e vídeos imagens obscenas.

Enciumada, no dia seguinte, a segunda-dama santa-inesense resolveu ir com uma amiga na Delegacia para fazer um boletim de ocorrência contra o prefeito que seria pai de sua filha de três meses.

O caso foi relatado à polícia no dia 16 de dezembro, conforme cópia do boletim de ocorrência em anexo.

DENÚNCIA FICARÁ IMPUNE
Caso desta natureza envolvendo Ribamar Alves pode ficar impune. Isso porque a Carta Magna dá o passo inicial para a concessão da prerrogativa de foro aos prefeitos, ao estabelecer em seu art. 29, inciso X, que julgamento destes será realizado perante o tribunal de justiça. Porém o texto normativo torna-se incompleto na medida em que não especifica a competência dos tribunais em relação aos tipos de infração cometidos pelo agente público, como por exemplo, crimes comuns, dolosos, federais, eleitorais e outros.

O suposto caso de pedofilia envolvendo o prefeito de Santa Inês não será decidido pela polícia ou por um juiz. Só quem pode dá um desfecho para o avanço das investigações é o próprio Tribunal de Justiça. Continue lendo aqui…

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