Professores fazem apitaço em frente à residência do prefeito Edivaldo Júnior

Professores da rede municipal de ensino de São Luís fazem nesse momento um apitaço em frente o Edifício Córdoba, na avenida dos Holandeses, onde mora o prefeito Edivaldo Holanda Júnior. Um carro de som foi usado pelos educadores. Da casa do prefeito, os manifestantes seguiram para a Câmara Municipal de São Luís.

A categoria Está em greve desde o dia 20 de maio e reclamam da questão salarial, além das condições inadequadas nas escolas.

O Sindicato informa que a prefeitura da capital já recebeu mais de R$ 120 milhões em 2014 para o setor da Educação e que desse total gasta apenas perto R$ 10 de R$ 20 milhões mensais com a folha do setor. E indaga: Onde foram parar quase R$ 10 milhões por mês da sobra?

O movimento conduzido pelo Sindicato dos Professores do Município é mais um protesto contra o prefeito que até agora não apresentou nenhuma proposta satisfatória para categoria.

Em despacho publicado nessa terça-feira (3), o desembargador Antonio Guerreiro Junior, do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA), declarou como ilegal e abusiva a greve deflagrada pelos professores da rede municipal de São Luís. Na decisão, o desembargador determinou a imediata suspensão do movimento, com o consequente retorno dos servidores grevistas ao trabalho, podendo o município proceder ao desconto em folha pelos dias não trabalhados, dentre outras medidas.

Além do retorno imediato às atividades, em seu despacho o desembargador facultou ao município proceder ao desconto em folha pelos dias não trabalhados; anotações funcionais daqueles servidores que continuarem em greve após a ilegalidade da greve; a instauração do processo administrativo disciplinar para apuração de responsabilidade funcional e multa diária no valor de R$ 10 mil no caso de descumprimento da ordem judicial.

Uma viatura da Polícia Militar e agentes da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) estiveram no local. A menifestação foi considerada pacífica, porém, vizinhos do prefeito reclamaram do barulho feito pelos professores.

Greve
Os educadores estão em greve por tempo indeterminado desde o último dia 22 de maio. Eles reivindicam a “valorização dos profissionais do magistério público; a reestruturação/reforma das escolas e construção de novas unidades de ensino; realização de concurso público; reestruturação da jornada de trabalho; maior celeridade nos processos de aposentadoria; implantação imediata dos direitos estatutários, com pagamento dos retroativos; reajuste dos vencimentos do magistério na base de 20%.

Segundo a professora Elizabeth Castelo Branco, presidente do Sindicato dos Profissionais do Magistério do Ensino Público de São Luís, até o momento o Sindeducação não foi notificado da decisão judicial. “Nós vamos tomar as providências cabíveis. Acho até que é um equívoco declarar abusivo com poucos dias de greve”, argumentou a presidente..

Post alterado com informações do G1 MA

 

4 pensou em “Professores fazem apitaço em frente à residência do prefeito Edivaldo Júnior

  1. Essas greves no setor publico tem que ser reprimidas de forma rigorosa, chega de sindicatos mercenarios destruir toda uma geração de jovens com suas greves que só colaboram para aumentar os pessimos resultados da educação. Aumentos de salarios de professores sem gestão eficaz com indicadores de desempenho não melhoram a educação. Professor tem que ter metas remunerar os melhores e punir os ineficientes, substituir ISONOMIA por MERITOCRACIA, acabar com diretores de escolas por indicação politica e por eleição e contratar gestores escolares de carreiras com modernos instrumentos de gestão é assim em todos os modernos modelos eficazes de educação.

    Será que o Brasil investe pouco em educação? A resposta, acreditem!, é “não!”. O nosso país investe é mal. Se não houver uma profunda reforma do sistema — que passe pela implementação de mecanismos de aferição de qualidade, podem esquecer! Nada vai acontecer. Faço uma pergunta básica, elementar, primária até. E a resposta não é menos óbvia: de que instrumentos dispõem hoje as três esferas da Federação — municípios, Estados e União — para cobrar resultados dos profissionais de educação, de sorte que possam premiar o mérito e punir a baixa qualidade? O país não dispõe nem mesmo de um currículo mínimo. Devemos ser o único país do mundo a ter um exame de caráter nacional, que dá acesso a ensino superior público e gratuito — o Enem — sem ter conseguido definir, afinal, o que se deve ensinar.
    Em relação ao PIB, o Brasil está entre os países que mais investem em educação: mais do que o Reino Unido (5,6% do PIB), a Suíça (5,5%), os EUA (5,5%) e o Japão (3,8%). Não obstante, apresentamos um dos piores desempenhos. Vamos ver: a Holanda investe percentualmente pouco mais do que nós: 5,9% do seu PIB. Está em 10º lugar no Pisa, o exame internacional que mede a proficiência dos estudantes. Investindo 5,7%, o nosso país está em 53º lugar.

  2. Sinto cheiro de armação política por trás dessa manifestação. Pq, se observarem bem essa foto, tem uns 10 gatos pintados ali. Alguém deve ter pagado a eles pra irem fazer essa bardena. Pq se fosse algo de grande expressão, teria bem mais professores e seria em frente a prefeitura. Belos educadores o nosso município tem.

  3. Isso bem ai, tem dedo de politiqueiros certeza disso!!!A justiça declarou como ilegal e abusiva a greve deflagrada pelos professores da rede municipal de São Luís. Ai esses professores fazem essa baixaria, que ridículo, ainda mais se partindo dessa categoria!!!Essa aruaça não dar em nada, tomara mesmo que seja feita a contratação de professores, pois não se pode deixar os nossos filhos serem prejudicados.

  4. uma palhaçada sem fim! não se dão conta que tão tudo sendo manipulado pra fazer essa greve. enquanto isso quem fica prejudicado são as crianças

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