A lógica “democrática” do comunismo maranhense

Blog do Gilberto Léda 

Blogs ligados ao comunismo maranhense anunciam desde ontem (6) que seu chefão, o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), resolveu processar o jornalista Marco D’Eça, por injúria, calúnia e difamação.

Nas redes sociais, gente ligada ao comunista comemorou a decisão. Outros, como o secretário de Comunicação da Prefeitura de São Luís e presidente estadual do PCdoB, Márcio Jerry, preferiu “analisar” a postura do seu mentor.

“Calúnia, difamação, injúria, enfim, sacanagens virtuais, dão ao ofendido o direito de recorrer à Justiça. Isto é democracia!”, opinou na quinta-feira Jerry sobre o processo de Dino contra D’Eça, por meio de sua conta pessoal no Twitter.

Esse pessoal parece que não cansa de ser pego em contradição.

Pois bem. O mesmo Márcio Jerry que agora acha nada mais que “democracia” um poderoso processar um jornalista quando se sente incomodado, tratava esse tipo de postura como “censura” há não mais que duas semanas.

Por meio do mesmo Twitter, no dia  24 de janeiro, ele prestou solidariedade ao Jornal Pequeno, que sofre processo judicial movido pelo senador José Sarney (PMDB-AP) e pelo deputado federal Chiquinho Escórcio (PMDB-MA).

“Total solidariedade ao Jornal Pequeno, vítima de perseguição absurda patrocinada por José Sarmey e Chiquinho Escórcio. Censura, nunca mais”, escreveu.

Essa é a lógica “democrática” do comunismo maranhense. O que, convenhamos, não chega a ser nenhuma novidade.

Em tempo: No caso da disputa Dino x D’Eça, não há notícia de que o “ofendido” tenha sequer pedido um direito de resposta. Partiu logo para a censura mesmo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.