Pacientes podem ficar sem hemodiálise em São Luís

O vereador Fábio Câmara (PMDB), disse que vai pedir explicações ao prefeito Edivaldo de Holanda Júnior (PTC) sobre o convênio firmado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus) com o Instituto Maranhense do Rim com o objetivo de ampliar a oferta deste serviço a pacientes renais crônicos internados nas unidades de saúde da capital.

Fábio afirmou que existem informações de que o serviço pode ser suspenso devido à falta de pagamento referente ao convênio, pois, segundo o parlamentar, desde outubro a prefeitura não paga os repasses devidos a clinica responsável pelo procedimento.     O vereador acrescentou que, sem a assistência, a vida de 128 pessoas ficaria em risco, principalmente porque o tratamento é caro, além dos vários tipos de medicamentos e exames necessários diariamente. “Quem está passando pela hemodiálise pode até perder uma sessão, mas se ele deixar passar duas ou mais, é certeza de óbito. Por isso, ficamos com medo dessa falta do repasse”, afirmou.  

Para agilizar uma solução imediata para o problema, Câmara afirma que vai apresentar oficio ao prefeito Edivaldo Júnior (PTC), com cópia ao secretário Municipal de Saúde, César Felix, solicitando informações e providências. O objetivo é assegurar os direitos de quem precisa acessar a rede pública para receber esse tipo de tratamento.

RECOMENDAÇÃO DO MP  

No mês de setembro, devido a escassez de serviços de diálise (Terapia Renal Substitutiva – TRS) em funcionamento na capital, a promotora de justiça de Defesa da Saúde, Maria da Glória Mafra, entregou ao secretário municipal de Saúde, César Félix Diniz, Recomendação com o objetivo de oferecer serviços a 108 pacientes dos hospitais Djalma Marques e Clementino Moura (Socorrões I e II, respectivamente) e também os que fazem atualmente tratamento na rede estadual, além de pacientes naturais de São Luís que realizam tratamento em estados como São Paulo, Piauí, Rio de Janeiro, Ceará e também no Distrito Federal.

O documento recomenda que a prefeitura credencie o Instituto Maranhense do Rim Ltda, localizado no bairro do Anil, para que ofereça o serviço em curto prazo. O estabelecimento possui 16 máquinas para hemodiálise.     A Semus deveria investir cerca de R$ 400 mil reais/mês até que o credenciamento do instituto no Sistema Único de Saúde (SUS) seja finalizado, quando o repasse de recursos para o custeio passaria a ser efetuado pelo Tesouro Nacional, o que deveria ser feito em um prazo de dois meses, porém, quatro meses se passaram e até agora a prefeitura não efetuou os repasses nem encaminhou a documentação necessária exigida pela portaria ministerial

2 pensou em “Pacientes podem ficar sem hemodiálise em São Luís

  1. Muito pau mandando de Fabio Camara esse blogueiro aqui
    Fala serio…
    Aliás Fabio Camara ta pagando uma massa aí com o dinheiro de Ricardo Murad para tentar disfarcar a incopetencia de ambos…
    Mostrem projetos de fato…
    Essa briga de comadres em blogs nao dá em nada…

  2. Esse vereador ñ merece a minha credibilidade, pois está envolvido em assassinatos, roubos, desvios de verbas e muitos outros processos. Portanto, nada q ele e seus aliados venham falar contra alguém, nós devemos acreditar, pois sempre pode se tratar de inverdades. Se a saúde tá desse jeito, a culpa é do governo do Estado, q ñ faz os hospitais q promete em toda campanha política q participa.

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