O que estaria por trás dos ataques contra Marco D’Eça

Blog do Robert Lobato 

É difícil ficar alheio aos acontecimentos. Vamos lá.

De uma hora para outra o jornalista e blogueiro Marco D’Eça passou a ser o maior “criminoso” da imprensa maranhense. Um “indecente” descarado que não tem moral para criticar quem quer que seja neste estado.

O “crime” e a “indecência” do editor de política do jornal O Estado do Maranhão? Os seu rendimentos profissionais.

D’Eça foi elevado à condição de “bandido” porque, com o fruto do seu trabalho como profissional de comunicação e imprensa, conseguiu obter um padrão de vida que aos olhos dos seus detratores é indigno para um jornalista.

Não importa para os agressores se o cara tem talento, escreve bem, tem informações de qualidade; se conta com uma rede de fontes qualificadas tanto no grupo governista quanto no oposicionista, se está há anos no exercício da profissão e se atualmente é o blogueiro com maior acesso da blogosfera maranhense.

Não interessa para os “ficais dos contracheques” de Marco D’Eça, se ele é procurado por políticos e empresários para prestar serviços de assessoramento de imprensa e divulgação no seu blog é porque tem competência.

Ora, gente, onde está o crime de qualquer profissional ser renumerado por quantos clientes que forem? Onde reside a “indecência” de um jornalista vender a sua força de trabalho para políticos, empresários, prefeituras, governos etc? Os rendimentos de Marco D’Eça são provenientes do crime organizado, agiotagem, narcotráfico, sequestro, assalto em bancos ou coisa parecida?

Estas questões precisam ser levadas em conta se quisermos fazer o debate sério sobre o que está por trás de toda essa história.

Outra coisa: como vivem e sobrevivem os blogueiros afinados com o projeto de poder da oposição dinista? Qual a origem dos seus rendimentos? Se alimentam da luz do sol e da lua? Vestem-se com roupas doadas em campanhas para desabrigados? São nomeados em algum gabinete de deputado ou de vereador? Integram alguma folha de pagamento formal ou informal de prefeituras? Quem paga os profissionais, por exemplo, do site oposicionista Maranhão da Gente? Quanto recebem e quem paga os jornalistas e toda equipe envolvida no movimento “Diálogos pelo Maranhão”? As andanças de pessoas pelo estado para conhecer “a saúde britânica implantada no Maranhão” são feitas na base do “voluntarismo” cidadão? Será se toda essa gente trabalha somente pela “causa”, pelo “sonho” de ver o Maranhão livre da “oligarquia”? Todos só têm uma fonte de renda?

É muito grave essa tática de desmoralização de adversários a partir da exposição e exploração política de pessoas pelo que realizam profissionalmente, quando não existe nada de errado, qualquer crime ou indecência de ganharem bem pelo trabalho delas.

O problema não ganhar bem, mas se os ganhos são de origem honesta e limpa.

Da forma como tentam calar, constranger e intimidar os adversários poderíamos considerar que tudo não passa apenas de uma questão de inveja, mas a intensidade das agressões nos levam a crer que a coisa é mais grave.

Muito mais grave.

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