Blog do Gilberto Léda
É grande a insatisfação de trabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em São Luís após o loteamento da Secretaria Municipal de Saúde levado a cabo a partir da demissão de Vinícius Nina, no mês passado.
Desde que o ex-secretário caiu, para a entrada do pessoal ligado à Pró-Saúde, uma série de pequenas mudanças nos segundo e terceiro escalões afetaram diretamente o trabalho do Serviço, o que tem provocado insatisfações em médicos e operacionais.
A primeira das mudanças ocorreu ainda antes da queda de Nina. O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) resolveu nomear como coordenador de Urgência e Emergência da Saúde da capital um amigo que era telefonista justamente no Samu.
Nina não concordava com a indicação – achava que o posto deveria ser ocupado por um médico ou enfermeiro experiente -, o que acabou contribuindo para sua queda.
Depois de assumir a coordenação, o amigo – que chama o prefeito de “Juninho” – empreendeu outra alteração: mandou para casa o diretor do Samu, Arthur Serra Neto, e garantiu para o seu lugar a nomeação de José Ribamar Salles Filho.
Pior: o anúncio ocorreu semana passada, apenas horas depois de os funcionários do Samu realizarem uma paralisação de advertência. Com a saída de Arthur – que eles consideravam ser o responsável pela melhora do Serviço -, acabou acontecendo uma nova parada, de duas horas.
E não estão descartadas novas mobilizações contra as mudanças, segundo eles para pior, no Samu.