Algo nebuloso começa a tomar conta da oposição. E a cada dia isso fica mais evidente. As disputas internas começam a surgir, Eliziane avança com sua tese de terceira via  e ações como a do ex-deputado Aderson Lago são a prova de que algo esta saindo do controle.

O vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha, como já era esperado, colocou lenha na fogueira e já afirmou que não abrirá mão de sua candidatura ao Senado Federal. A confusão está anunciada.

O presidente da Embratur, Flávio Dino,  dá sinais claros de irritação com os bastidores da política. Ele não é mais o mesmo de 2010. De lá para cá, já aprontou poucas e boas, a maioria delas contra a justiça eleitoral do Maranhão, sem contar que sua imagem de arrogante vai se consolidando. A fora isso, ainda tem a crise instalada na prefeitura entre PCdoB e PDT resultado de uma disputa de poder pelo controle da prefeitura.

Na frente jurídica, o ex-deputado Aderson Lago continua sua missão de criar fatos com o objetivo de gerar qualquer tipo de desgaste para o grupo Sarney. Seu pedido de  impeachment do procurador-geral da República, Roberto Monteiro Gurgel, onde o acusa de cometer crime de responsabilidade ao avocar para si três processos em que a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, é ré e não ter dado andamento aos casos, é o mais recente de suas jogadas políticas, utilizando-se da justiça.

Como se percebe, a oposição não anda tão segura e unida como tanto anunciava o chefe do comunismo, Flávio Dino, que bradava aos quatro cantos ser o grande líder da oposição no Maranhão.