Tranquilidade marca votação do segundo turno

Forças militares garantiram a segurança das ruas de vários bairros no segundo turno na capital maranhense
Forças militares garantiram a segurança das ruas de vários bairros no segundo turno na capital maranhense

Batalhões do Exército, da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e agentes da Polícia Federal nos quatros cantos da cidade, principalmente, na porta do Tribunal Regional Eleitoral, na Areinha, e no Fórum Eleitoral, no Anel Viário. Mas, apesar de todo esse aparato policial, inclusive, com a presença de tropas federais, a votação do segundo turno das Eleições 2012, que ocorreu ontem, 28, foi marcada com tranqüilidade, em São Luís. Foram mais de 678 mil eleitores estavam aptos a votar no segundo turno, na capital, e tinham como candidatos a prefeitos, João Castelo (PSDB) e Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

Os eleitores compareceram desde as primeiras horas nos locais de votação. Raimundo Mesquita, de 56 anos, morador do São Bernardo, falou que saiu cedo de casa para trazer a esposa, Jane Mesquista, para votar no Colégio Liceu Maranhense, no Centro. “Moro há mais de 20 anos no São Bernardo, mas, a minha mulher nunca deixou de votar no Centro. Ela vota primeiro e depois é a minha vez de exercer o ato de cidadania”.

A outra eleitora que votou ainda por volta das 8h da manhã foi a aposentada Ana Maria Diniz, de 68 anos. Segundo ela, é de praxe votar logo cedo e deixar reservado o restante do dia da eleição para curtir os filhos e netos que comparecem à sua residência, localizada no Centro, nesse dia. “Nesta data, os meus filhos e os outros parentes vão para a minha casa e, no entanto, aproveitamos para colocar os assuntos em dia e também para se rever devido a isso, eu voto é cedo”.

Já a funcionária pública Antônia da Silva, de 38 anos, disse que no primeiro turno deixou para votar na hora do almoço, mas, desta vez, resolveu chegar cedo a sessão eleitoral e aproveitar o restante do dia com os filhos pequenos, um de 6 anos; e o outro, de 10 anos, na praia. “Vim votar rapidinho e curtir uma praia com os filhos, pois, hoje, além do ser humano exercer o ato de cidadania também é dia de lazer”, comentou.

Segundo o comandante do Policiamento Metropolitano, Coronel Jeferson Telles, somente, no dia da votação, há 1.100 homens realizando o policiamento ostensivo espalhado pela cidade. “No início de votação, a polícia não registrou nenhuma anormalidade e tudo ocorreu dentro da normalidade. Estamos prontos para desenvolver a nossa função e caso haja algum flagrante será feito os procedimentos legais”, frisou o comandante do CPM.

O coronel do Exército Peregrino informou que 660 homens da corporação estão na rua e deste montante, 160 vieram de Teresina. Todo esse efetivo está trabalhando em prol de combater a ocorrências de prováveis crimes eleitorais como boca de urna, compra de voto e dentre outros.

Transtornos à vista

Apesar da tranqüilidade, alguns eleitores que sairam cedo de casa com destino a sessão eleitoral de votação, encontraram alguns transtornos e um deles foi a demora dos coletivos na parada. A doméstica Maria Firmina Reis, de 34 anos, disse que mora na Itapera, mas, sempre votou no Colégio São Vicente, no João Paulo. Na manhã de domingo, passou mais de 1h30, na parada esperando pelo coletivo. Quem também ficou esperando pelo coletivo foi o mecânico Francisco Carlos Almeida, de 40 anos. “Moro na Cidade Operária, cheguei cedo à parada e passei mais de uma hora esperando o ônibus que quando veio estava lotado”.

Outra dificuldade maior passou a aposentada Maciana Câmara, de 63 anos, moradora do Bairro de Fátima. Ela sendo deficiente física e usando muleta teve que subir escadas, no local onde vota, Colégio Liceu, no Centro. “Sempre votei nessa escola, mas, desta vez  subir escada e tendo a minha deficiência. Ainda bem que tenho o meu marido, Leocândio Matos, de 81 anos, para  dar um braço amigo”.

[FOTO2]Ainda nessa escola, os eleitores reclamaram de apenas uma sala servir de local de votação para três sessões eleitorais, no caso as sessões 297, 298 e 331 da 1º zona eleitoral. “Isso é um absurdo, apenas uma sala servir para três sessões e isso é deste a última eleição, no ano de 2010”, disse o professor Robson Luis de Sousa, de 49 anos.

Maria Alves Pestana, de 50 anos, presidente dessas sessões, falou que esses locais de votação funcionavam na Unidade Integrada Alberto Pinheiro, mas, como está em reforma, o Tribunal Regional Eleitoral transferiu para o Liceu, mas, mesmo assim, a fila estava pequena e não tinha apresentado nenhuma irregularidade eleitoral até o presente momento.

O imparcial.com

Já o início da votação na 189ª seção eleitoral, que funciona no Colégio Dom Bosco, em São Luís, teve 50 minutos de atraso em função do não comparecimento de mesários. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão, nenhum dos mesários compareceu à seção e nem o presidente da seção eleitoral esteve presente, mas, o problema foi resolvido a tempo para dar prosseguimento aos trabalhos. Nesse local, votam os dois candidatos a vice-prefeito de São Luís.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.