DataM: Edivaldo queria usar credibilidade do 1º turno para manipular pesquisa no 2º

O Instituto de pesquisa DataM foi único que acertou os resultados do primeiro turno, isso é fato. O último levantamento dava Edivaldo com 32% contra 30% de Castelo. Foi na mosca. Ao fim da apuração as urnas apontaram Edivaldo com 36,2%, no limite da marem de erro e Castelo com 32,4%. Até ai beleza!

Essa tal credibilidade era exatamente o que a campanha de Edivaldo precisava para, se necessário, contar com uma inflada nos números e assim tentar impedir uma reação Castelista.

O plano da Campanha de Edivalco era anular o efeito da pesquisa Ibope que trouxe uma diferença de apenas 10 pontos, ou seja, a metade da feita pela Escutec, que mostrou diferença de 20 pontos neste segundo turno. Aliás, o DataM funcionou como uma espécie de filial da Escutec numa parceria entre os dois proprietários, Machadinho e Fernando Júnior.

Rumores davam conta de que para jogar a pesquisa Ibope por terra, o DataM traria amanhã uma pesquisa que apontava uma diferença ainda maior que a divulgada pela Escutec/O Estado. Com isso os Holandistas planejavam se livrar do Ibope e conter a reação tucana, que parece já tomar conta da cidade.

A pesquisa foi questionada no TRE e o juiz Sérgio Muniz encontrou irregularidade nos questionários, que estavam viciados. Ao perceber a fraude, o juiz suspendeu a divulgação da pesquisa e proibiu a DataM de realizar levantamentos.

Com a decisão, o presidente da Embratur, Flávio Dino ficou bastante irritado e causou toda essa confusão envolvendo o magistrado.

A decisão foi um duro golpe nos planos de Flávio Dino, Edivaldo e companhia.

5 pensou em “DataM: Edivaldo queria usar credibilidade do 1º turno para manipular pesquisa no 2º

  1. Para quem não sabe ou se recorda, o juiz indicado pela OAB-MA Sergio Muniz, esta a frente do lento processo em que o governador José Reinaldo Tavares pede a cassação do mandato da governadora Roseana Sarney (PMDB) e do vice Washington Oliveira (PT), por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2010.
    Sérgio Muniz é filho de Antônio Muniz, que vem a ser secretário adjunto da Casa Civil no governo de Roseana Sarney. Ou seja, o pai do juiz é subordinado direto da governadora, que é ré no processo.
    Sérgio Muniz sonha com uma vaga para desembargador. Para se defender de acusões em que estaria beneficiando a governadora no processo, o juiz declarou em março deste ano que Ricardo Murad trabalha pra beneficiar o próprio irmão Samir Murad e prejudicar seu sonho.
    Muitos crêem que hoje, Ricardo Murad e seus vereadores eleitos já apóiam Castelo. Um exemplo ja declarado é seu menino de ouro: Fábio Câmara.
    Agora tirem suas próprias conclusões. Apresentei os fatos. Repassem se possível.

  2. Marcelo, cê viu o post do Caio Hostilio com vídeo denúncia, inclusive, mostrando a formação de milicia que o tal comitê dos militares do Edivaldo Holanda propoes ontem?

    To revoltada… milicia é crime! Cadê o ministério público??

  3. Ligação com os Sarneys

    Não vamos entrar no mérito do entrevero que ocorreu entre o presidente da Embratur, Flávio Dino e o juiz Sérgio Muniz, por conta do magistrado ter prolatado decisão impedindo a divulgação de uma pesquisa Data M. Agora o que não se pode negar é a ligação próxima de Muniz com a família Sarney. Isso é incontestável. Um exemplo: Sérgio é filho de Antônio Muniz, que vem a ser secretário adjunto da Casa Civil no governo de Roseana Sarney. Ou seja, o pai do juiz é subordinado direto da governadora.

  4. Vejamos o que diz o EX-Presidente Lula sobre o NOVO.

    22/10/2012 às 10:15
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    22/10/2012 – 06h50

    Longe de Haddad, Lula ataca o ‘novo’ e exalta ‘experiência’

    DE SÃO PAULO

    O ex-presidente Lula, que prega a eleição de Fernando Haddad (PT) como forma de renovar a política em São Paulo, fez ontem um discurso contra “o novo” em Diadema (SP), cidade controlada pelo PT há 12 anos.

    No palanque de Mário Reali, candidato à reeleição, Lula disse que não se deve trocar “o certo pelo duvidoso” e que o país já apostou no “novo” em 1989, quando elegeu Fernando Collor, que sofreu um impeachment dois anos após a posse. O hoje senador é aliado do PT do Congresso.

    Em Diadema, Reali disputa o segundo turno contra o vereador Lauro Michels (PV) que, assim como Haddad, disputa pela primeira vez uma eleição majoritária.

    O ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participa de comício e carreata em apoio ao candidato do PT a reeileção como prefeito de Diadema, Mario Reali

    EXPERIÊNCIA

    Já no discurso de ontem, Lula defendeu continuidade e disse mais de uma vez que “não ficaria feliz” se a população elegesse “alguém que não tem experiência”.

    “É importante que o povo não entre em uma aventura”, afirmou o ex-presidente em seu discurso.

    “[Em 1989], o novo era Collor, e vocês sabem o que aconteceu neste país. (…) Temos que votar em quem tem história. [Não podemos] Colocar [na prefeitura] alguém que nunca administrou nem a cozinha de casa”, concluiu.

    O ex-presidente arrematou o discurso dizendo que Diadema não deveria trocar “o certo pelo duvidoso”. “Nós vimos o que aconteceu com a Carminha. Ela trocou o certo pelo duvidoso, e vocês viram o que deu nela”, disse, citando a vilã da novela Avenida Brasil, da TV Globo.

    No primeiro turno, Reali teve 47% dos votos válidos, contra 42% de Lauro Michels. De acordo com pesquisas eleitorais, o candidato do PV agora lidera as intenções de voto no segundo.

    http://www1.folha.uol.com.br/poder/1172924-longe-de-haddad-lula-ataca-o-novo-e-exalta-experiencia.shtml

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