Graça Paz explica saída de Clodomir da Secretaria de Transporte de SL

A deputada Graça Paz (PDT) ocupou a tribuna, nesta quinta-feira (18), para explicar os motivos que levaram o ex-deputado e marido da parlamentar, Clodomir Paz, a deixar o comando da Secretaria de Transporte e Trânsito (SMTT) de São Luís. A deputada disse que o ex-secretário foi convidado pelo prefeito João Castelo (PSDB) a coordenar politicamente a campanha no 2º turno, mas que ele não aceitou, por conta de não haver feito a mesma função no 1º turno, quando ficou a cargo do deputado federal Pinto Itamaraty (PSDB).

“O prefeito pediu o cargo recentemente para Clodomir e, claro, Clodomir sabe que o cargo não é dele, o cargo é do prefeito, ele coloca e ele tira na hora que lhe convier. Então, para um ajuste político, o prefeito pediu o cargo e o Clodomir, prontamente, entregou, ao mesmo tempo foi convidado para coordenar politicamente a campanha do prefeito João Castelo, mas ele não aceitou”, contou. Graça Paz revelou que antes de tomar essa decisão o marido reuniu a família e ficou acertado que ele não aceitaria o cargo de coordenação política da campanha.

“Eu como deputada, esposa, amiga e companheira de mais de 30 anos, e os nossos filhos, que já são adultos – até a campanha passada ainda eram meninos, hoje são dois homens adultos, têm opinião própria, podem dar também a contribuição dentro da família para o encaminhamento de nossas vidas – e nós nos reunimos e decidimos que Clodomir não deveria aceitar essa coordenação, porque ele não participou do primeiro turno, ele ficou apenas ajudando alguns companheiros pelos bairros, em caminhadas e reuniões. Ele ajudou muito o prefeito João Castelo, através desses candidatos a vereador, mas não participou das conversas que a gente sabia que a cúpula da campanha estava participando”, assegurou.

A deputada disse também que fez os esclarecimentos por conta das notícias nos jornais, especulando se o ex-deputado aceitaria ou não coordenar a campanha do prefeito João Castelo. “Eu sou eleitora do prefeito João Castelo, Clodomir é eleitor do prefeito, mas nós não estamos participando da campanha. Aqui não fica nenhuma mágoa, é claro que nós não ficamos satisfeitos da forma como foi tirada a Secretaria sem um aviso prévio, e nós pensamos o seguinte: quando o gestor tira um colaborador, no caso um secretário, que foi o Clodomir, tem incompetência, desonestidade, infidelidade ou deslealdade, mas nenhum desses motivos Clodomir deu para que saísse da secretaria”, garantiu.

A parlamentar aproveitou para lembrar a trajetória do ex-deputado estadual. “Competência o Maranhão sabe que Clodomir tem, não precisa provar: Clodomir foi deputado em três mandatos, fez um belo trabalho no Maranhão, Clodomir foi diretor da Cemar e foi diretor técnico e esta cidade mudou e ele trabalhou no Maranhão inteiro, fazendo sua obrigação como funcionário da Cemar, levando energia a todos os cantos”, relatou, lembrando ainda que o ex-deputado foi secretário de Meio Ambiente do Estado, quando estourou do Grilo Chique e comandou o Detran, quando havia vários carros do senhor Alessandro Martins emplacados com documentos fraudados.

“O Clodomir desbaratou uma quadrilha que estava lá dentro do Detran, ele deixou a marca dele, então eu como esposa dele eu não admito, eu não aceito que ele possa, que alguém possa pensar que ele deixou essa secretaria, que lhe foi tirado essa secretaria por incompetência, ou por desonestidade, ou por outra coisa que o valha”, frisou.

“E agradeço a todos aqueles colegas que várias vezes vieram à tribuna falar sobre os problemas de trânsito e do transporte de São Luís, mas tirava Clodomir, dizendo que a culpa não era de Clodomir, que Clodomir estava fazendo aquilo que ele podia fazer dentro das suas limitações”, finalizou.

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