Servidores da área da educação da rede municipal de ensino do município de Monção paralisaram as atividades no início da tarde da última sexta-feira(2), após reunião no Auditório José Mota Amaral.
Os professores estiveram reunidos no auditório, em Monção, para discutir os problemas enfrentados pela categoria e decidiram pela paralisação por tempo indeterminado. A greve conta com apoio de representantes da sociedade civil.
De acordo com os manifestantes, a decisão foi tomada mediante caótica situação das escolas, péssimas condições de trabalho e carência de escolas nas zonas urbana e rural do município.
A crise na educação municipal de Monção já se arrasta por vários anos e teria sido intensificada depois que a atual prefeita Paulinha que assumiu o cargo. O blog do Daniel Aguiar que já denunciou em setembro de 2011 o caos na educação do município (reveja).
Os educadores denunciam ainda que falta tudo nas poucas escolas que tem no município: giz, carteiras, materiais de limpeza e de expediente, além de merenda escolar são algumas dessas carências. Eles exigem ainda transparência nos gastos de recursos do Fundeb e outros.
Para ailivio do povo de Monção, a prefeita Pulinha (que já foi presidente da Câmara) que faz uma péssima adminstração, teve suas contas reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado, quando presidente da Câmara e não poderá concorrer à reeleição deste ano.
O Desembargador Jamil de Miranda Gedeon Neto através da AÇÃO DECLARATÓRIA N.º 7486/2012, acaba de declarar ilegal a greve de “professores” de monção determinando assim que estes voltem ao trabalho imediatamente sobre pena de multa de R$ 5.000,00 diários.
O que este desembargador afirma com isso é o que todos em monção sabem, uma meia dúzia de “professores “ descompromissados com este município e fazendo alusão clara a um grupo político e apoiados por algumas dezenas de professores de fora , onde estes apoiarão qualquer movimento que visem paralisação objetivando assim somente ficarem em seus municípios para não contraírem gastos com deslocamento.
Carlos Lago