Eliziane denuncia atendimento precário a soropositivos

Da Assecom/Gab. da dep. Eliziane Gama

A presidente da Comissão de Direitos Humanos e das Minorias, deputada Eliziane Gama (PPS) denunciou na manhã desta terça-feira (30), a precariedade no atendimento a pessoas portadoras de HIV/Aids e também a demora na realização de exames para estes pacientes no Maranhão. A denuncia chegou ao conhecimento da parlamentar por meio do Fórum Maranhense de Luta contra a Aids no início da manhã de hoje.

 Segundo a parlamentar, a denuncia é que uma das deficiências no atendimento está relacionada a realização de exames, pois tanto no laboratório do município de São Luís, quanto no laboratório do Estado esta havendo demora para a realização e entrega de resultados de exames, o que implica no tratamento e no risco de morte destes pacientes.

 “O laboratório central do município está em reforma há meses e por conta disso os exames básicos que precisam ser feitos de forma rotineira pelas pessoas portadoras de HIV/Aids estão demorando meses para serem realizados. Outro exame fundamental é a genotipagem, essencial para troca de medicamentos e que é feito em laboratório central do Estado também demora às vezes até um ano para sair esse resultado”, lamentou.

 Eliziane Gama destacou a necessidade da implementação de ações imediatas para assegurar os direitos destas pessoas. “Precisamos da efetividade do plano já foi elaborado de inclusão social para pessoas com HIV/Aids e também dos planos estaduais de enfrentamento da doença e acima de tudo a Rede Diagnósticos do Maranhão para a realização de exames como o CD4 e a genotipagem , vitais para os portadores do vírus HIV/Aids”, disse.

 A deputada também fez referência à prevenção da doença e lembrou a audiência realizada no ano passado com representantes do Ministério Púbico e Secretaria de Estado da Saúde solicitada por ela para tratar sobre a aplicação de testes de HIV nas escolas públicas de São Luís.

  “No ano passado fizemos alguns direcionamentos para que a família pudesse participar desse processo e ao mesmo tempo também resultados desses exames não fossem entregues dentro da escola para evitar o constrangimento ilegal dos adolescentes, mas que fossem entregues no Posto de Saúde”, disse.

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