O diretor geral de operações da Vale, José Carlos Sousa, presente na audiência pública realizada hoje para discutir os problemas causados pela  mineradora por supostos calotes a empresas do Maranhão e de outros Estados, não convenceu em suas explicações. Mas deixou claro que a Vale não deve ninguém.  

A gora a missão é provar que a vale deu calote.  A WO até que se esforçou, fez uma explanação de dados que segundo ela, comprovam que a Vale agiu de má fé para impedir que a empresa cumprisse as metas de trabalho exigida.

Com a voz embargada e repetitivo, José Carlos se contradisse várias vezes.

Quando começou a responder aos questionamentos apresentados pelos empresários, ele afirmou que a WO Engenharia atendia todos os requisitos exigidos pela Vale para tocar a obra em questão (serviços de terraplanagem de 890 km na extensão da ferrovia Carajás), em seguida alegou o contrário: disse que ficou perplexo em ver que a WO não tinha capacidade técnica para tocar a obra.

Por várias vezes ele reconheceu a competência da WO e que ela nunca deixou de entregar os serviços para qual foi contratada.

No fim, o que ficou claro foi o seguinte: de um lado, a WO Engenharia com todas as alegações de que a Vale aplicou-lhe um calote e do outro lado, a mineradora Vale afirmando que não deve ninguém, apesar dos indícios.

Só Resta agora às empresas lesadas buscar seus direitos na Justiça.

Mas será que Vale a pena?