A maior luta de todos os tempos: brasileiros se enfrentam no combate mais aguardado da história do MMA

Do Blog Mano a Mano

A um dia do principal confronto do UFC 126, entre o campeão dos médios Anderson Silva e o desafiante Vitor Belfort, Las Vegas vive o clima da chamada luta do século.

Marcado para 1h da madrugada de sábado para domingo, dia 6, o duelo entre os brasileiros é destaque na capa do guia da cidade e atrai a atenção de mais de 200 jornalistas do mundo todo.

A expectativa é tão grande que mais de 250 pessoas assistiram ao treino aberto ao público e são esperados mais de quatro mil fãs para a pesagem oficial do evento, hoje, no Mandalay Bay Events Center.

O show será exibido ao vivo e com exclusividade no Combate, da Globosat. O canal está disponível para assinatura nas operadoras NET, SKY e Via Embratel e também há a possibilidade de compra avulsa.

A noite do UFC 126 reserva ainda os confrontos entre os ex-campeões Forrest Griffin vs Rich Franklin; entre as estrelas Jon Jones vs Ryan Bader; e a estreia do brasileiro Carlos Eduardo Rocha, o “Tá Danado”, no card principal contra o americano Jake Ellenberger.

Às vésperas da aguardada luta, Vitor Belfort diz não ligar para o jogo psicológico do seu adversário.

Questionado se Anderson Silva o respeitava, depois da postura do dono do cinturão na coletiva de imprensa realizada na quarta-feira, dia 3, quando dissera que o maior adversário seria ele mesmo, o desafiante falou em máscara.

“Acredito que o Anderson me respeita, assim como eu o respeito. Às vezes, ele veste uma máscara para intimidar, mas isso não tem influência sobre mim. Eu não visto máscara, sou o que sou. Eu não preciso de um personagem”, disparou o lutador que venceu em sua última luta o americano Rich Franklin ainda no primeiro round, pelo UFC 103, em setembro de 2009.

Na companhia do filho Kalyl, o primeiro dos seus cinco filhos a viajar para assistir a uma luta sua, Anderson Silva demonstra confiança e acredita que a guerra de palavras faz parte do show.

“Nada me irrita. Na verdade, as coisas que me irritam são desigualdade e, principalmente, covardia. Estou aqui por outros motivos, porque eu gosto de lutar. Não estou preocupado com o que vão falar ou deixar de falar, faço isso desde os meus 8 anos. A minha maior motivação é saber que sou perfeito, não tenho nenhuma dificuldade física e estou aqui, feliz, com os meus amigos, com as pessoas que gostam de me ver lutando ou mesmo com os que torcem para eu perder. Isso é normal, faz parte do trabalho”, comentou o campeão, que em apenas quatro oportunidades no UFC conquistou uma vitória depois do segundo round (Chael Sonnen, Demian Maia, Thales Leites e Patrick Cote).

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