“Eu estou aqui defendendo a saúde do cidadão”. Foi o que afirmou o deputado Marcos Caldas(PRB) ao defender, nesta quinta-feira(02/12), na Assembleia Legislativa, seu Projeto de Lei que proíbe os profissionais de saúde usar vestimentas de proteção individual de trabalho em ambientes públicos no Estado do Maranhão. Estão incluídos jalecos, aventais, e qualquer outro tipo de vestimenta usada em serviço.
O projeto recebeu parecer favorável nas duas comissões por onde passou, mas não fpo votado em plenário por falta de quorum.
Segundo Caldas, o objetivo do projeto é evitar que pessoas saudáveis fora do ambiente hospitalar sejam contaminadas através de vírus e bactérias existentes nas vestimentas dos profissionais de saúde.
Ele alertou para o caso do novo vírus, o KPC, que ficou resistente dentro dos hospitais e que pode estar sendo proliferado através dessas vestimentas. “O que nós não podemos aceitar agora com esse novo vírus que está aí, o KPC, contaminando todo o Brasil”.
O deputado reforça que não há necessidade de sair do hospital com o jaleco, o que oferece risco de contaminação e o correto é que ele seja lavado, esterilizado no hospital e fique guardado num vestiário.
“Aqui já tiveram pessoas contaminadas como consequência desses métodos de enfermeiros que querem sair do hospital com jaleco, o que não é preciso, pois o jaleco tem que ser guardado, lavado e esterilizado no hospital. Então, não é para andar dentro de carro, dentro de ônibus, no meio da rua, contaminando o cidadão e muitas vezes levando doenças e vírus de fora do hospital para os doentes que já estão ali debilitados.
Defesa Em aparte, os deputados Penaldon Jorge(PSC) e Cleide Coutinho(PSB) defenderam a aprovação do projeto e parabenizaram o deputado pela preocupação.
A deputada Cleide Coutinho que é médica, disse que o risco de contaminação é real e informar que é obrigatório que todos os hospitais tenham vestiários e que não correto sair nas ruas com o jaleco.
Para o deputado Penaldon Jorge, a preocupação com a higiene é extremamente válida e que é cientificamente comprovado que a contaminação vem de fora para dentro dos hospitais e vice –versa. Ele condenou a prática de profissionais da saúde que “precisam se aparecer com jalecos pendurados dentro de lanchonetes, no ônibus e em tudo quanto é lugar”.