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Zé Reinaldo e Flávio Dino participam de encontro com evangélicos‏

Da assessoria de Zé Reinaldo

Flávio Dino e Zé Reinaldo observam a fala da vereadora Rose Sales

O ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), candidato ao Senado, e o candidato ao governo Flávio Dino (PCdoB) participaram na noite desta segunda-feira, 12, de encontro com evangélicos, no Hotel Holliday In, no São Francisco.

Zé Reinaldo lembrou o apoio recebido de várias igrejas evangélicas quando esteve à frente do governo do estado.

Ontem, cerca de 250 evangélicos de diversas igrejas puderam conhecer um pouco mais os candidatos da coligação “Muda Maranhão” (PCdoB, PSB e PPS), que participarão das eleições de outubro. Muitos manifestaram apoio aos presentes. “Creio na renovação e em um Maranhão melhor. Foi muito bom saber que eles procuraram primeiro a Deus neste momento. E José Reinaldo, quando foi governador, sempre convidava as igrejas para encontros, isso antes e depois da campanha”, ressaltou Diaconisa Valdiana e o marido dela, o pastor Ferreira, da Assembleia de Deus de Goiânia, no bairro do João Paulo.

Zé Reinaldo voltou a ressaltar a importância da união pela mudança no Maranhão. O Maranhão precisa de renovação e, para isso, precisamos da ajuda de todos que desejam essa mudança”, disse.

Organizadora do encontro, a vereadora Vera Sales (PCdoB) justificou o momento. “Foi a motivação pelo toque de Deus por um governo de justiça e igualdade no Maranhão. Nós acreditamos na renovação e mudança que Flávio Dino terá a frente do governo e o mesmo vale para José Reinaldo. Eles abrirão caminhos para que o desenvolvimento do estado atinja o povo”, disse em apoio ao movimento “Muda Maranhão”.

Também participaram do encontro a candidata a vice-governadora Miosótis Lúcio (PPS), a deputada estadual Eliziane Gama (PPS), além de vereadores e candidatos a deputado estadual e federal.

“Chegando, chegando”: Itamaraty invade região Tocantina no ritmo do reggae

Festa com a Radiola Super Itamaraty
Maior empresário do Reggae no Maranhão, Pinto Itamaraty quer ser o deputado federal mais votado nas eleições de outubro.

Apesar de dizer que só precisa de cerca de 100 mil votos para garantir sua reeleição, suas ações mostram que a força de trabalho é para muito mais.

E para conseguir esse feito, uma de suas estratégias é aumentar o raio de ação de suas Radiolas.

A Itamaraty, até então acostumada tocar em regiões do Estado onde o público tradicionalmente curte o reggae de rádiola, já passa a tocar em lugares onde a presença do ritmo jamaicano praticamente não existe, como por exemplo, na Região Tocantina, onde o principal ritmo é o tecnobrega,de influência paraense.

Agora é comum ouvir os programas de reggae de São Luís anunciando festas em cidades como Açailândia, Buriticupu e até mesmo em Imperatriz.

No último sábado, o deputado Pinto falou com o signatário do blog sobre o assunto:

Ele disse que apesar do reggae ser pouco tocado nesses municípios , existe um bom público que lota as festas quando chegam por lá.

Perguntando se tocava outro ritmo, além do jamaicano, ele respondeu:

– Só toca Reggae. É verdade que eles não são acostumados com festas de reggae o tempo todo, como é aqui em São Luís e em outras cidades, mas quando a Itamaraty faz uma festa é sempre lotada.

– Recentemente a Itamaraty tocou em Açailândia e foi casa cheia.

É Pinto com sua Itamaraty ciscando pesado em outros terreiros eleitorais!!

Confusão oficializada: convenção confirma Jackson Lago como candidato ao governo do Maranhão

Lideranças dos quatro partidos da coligação formada pelo PDT, PSDB, PTC e PPS marcaram presença no evento

Da assessoria de Jackson Lago

‘Vamos retomar a esperança de nossa gente, realizar um governo honrado e de participação popular. Vamos nos unir para mostrar a essa gente que não respeitou a vontade legítima do povo, que o voto é soberano. Vamos derrotá-los novamente. E, não apenas elegendo o governador, mas a maior bancada nas câmaras legislativas e no Senado”, disse Jackson Lago para centenas de pessoas que ocupavam o salão principal do Grêmio Lítero Recreativo Português neste sábado, 26, durante a convenção conjunta do PDT e PSDB.

Jackson Lago chegou ao local da convenção acompanhado dos candidatos ao Senado Federal, Roberto Rocha e Edison Vidigal, e se juntou a outros líderes históricos da oposição como Isaac Dias e a pedetista Maria Lúcia Telles, que aos 80 anos de idade nunca deixou de participar de uma convenção do partido.

Os prefeitos de São Luís, João Castelo; e de Imperatriz, Sebastião Madeira, ambos do PSDB, líderes políticos dos dois maiores colégios eleitorais do estado, destacaram o sentimento de repúdio que a população alimenta em relação à cassação do governador Jackson Lago.

Madeira contou que em suas andanças pela cidade a população tem cobrado a ele sua fidelidade ao doutor Jackson Lago como líder da libertação do Maranhão. Para o prefeito João Castelo, seu compromisso com o grupo, tem lhe rendido retaliações e perseguições com único objetivo de prejudicar sua administração.

Prefeitos e lideranças dos quatro partidos da coligação formada pelo PDT, PSDB, PTC e PPS, que terá Jackson Lago como cabeça da chapa, marcaram presença no evento. Também estiveram presente à convenção políticos de outros partidos, como PT e PSB, entre eles o deputado federal Ribamar Alves.

Após os discursos dos candidatos à eleição proporcional, já oficializado como candidato ao governo do estado nas eleições de outubro deste ano, Jackson Lago enumerou as razões pelas quais lhe foi cassado o mandato em um julgamento de corar de vergonha a Justiça brasileira.

“”Eles cassaram nosso mandato porque estávamos dando a população oportunidade de discutir o que eles queriam”, enfatizou o candidato à releeição. Citou obras na área da saúde como principal ameaça da continuidade da política de exclusão perpetrada pela oligarquia que domina o Estado há décadas. Por fim, disse estar determinado a dar continuidade ao projeto de democratizar o Maranhão.

Mais uma vez Jackson Lago apontou o absurdo da acusação na qual se basearam para usurpar seu mandato legitimado pela maioria dos votos: a assinatura de um convênio entre governo e prefeitura de Codó, na data do aniversário da cidade que acontece no mês de abril.

“Disseram que por estar ali, cassaram meu mandato. È uma mentira, um cinismo. Eu não era nada na época, não tinha nenhuma função pública”, argumentou Jackson Lago, aplaudido bastante pelos presentes que empunhavam bandeiras de partidos, candidatos à assembléia Legislativa, Câmara dos Deputados e Senado.

“O tucano está novamente junto com a rosa”, disse o presidente estadual do PSDB e candidato ao Senado, Roberto Rocha se referindo à reedição da aliança política com o PDT.

Segundo Edison Vidigal, candidato ao Senado nas eleições de outubro, o aumento da boataria sobre a candidatura de Jackson sinaliza desespero do grupo dominante. “Jackson será candidato, eleito e empossado”, afirmou Vidigal.

O ex-ministro do Supremo Tribunal de Justiça ameaçou incinerar os livros de direito do mundo inteiro se houver impedimento da candidatura de Jackson Lago por conta da Lei da Ficha Limpa. “Vamos fazer uma campanha para repor o Maranhão dentro do Brasil republicano. Os princípios republicanos são negados no Maranhão, assim como o princípio de que todos são iguais perante a lei. Aqui a lei não funciona”, salientou Vidigal.

Jackson Lago ressaltou que sua reeleição representará a retomada do Maranhão à trilha da legalidade. “Este dia entrará para nossa histórica como o mais memorável de nossas lutas pela liberdade. É confiando, sobretudo, na juventude que me engajo novamente nessa batalha para reconstruirmos a liberdade nesse estado”, disse o candidato à reeleição do governo do Maranhão.

Justificando seu voto ao candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra, Jackson Lago afirmou que não poderia votar com aqueles aliados com o grupo que se embrenhou pelas estruturas de poder da União para desrespeitar a vontade popular.

Por conta e risco: Jackson Lago será oficializado hoje como candidato ao governo

Jackson Lago está confiante na vitória

Mesmo correndo o risco de entregar a eleição de mão beijada para a governadora Roseana Sarney(PMDB), por conta da Lei Ficha Limpa, o pedetista Jackson Lago será oficializado como candidato ao governo do Estado do Maranhão, neste sábado,26, durante convenção conjunta do PDTe PSDB, que contará ainda com participação de dirigentes e militantes do PTC (Partido Trabalhista Cristão) e PPS (Partido Popular Socialista) que estarão coligados na eleição majoritária deste ano.

Na semana passada, o ex-governador afirmou, durante coletiva, que manterá sua candidatura até o fim, nem que para isso tenha que travar uma batalha judicial, já que em seu entendimento, tem a ficha limpa, portanto, apto para disputar as leições.

O certo é que tanto otimismo pode atrapalhar os planos de retomada do poder, deixando-se cair na armadilha de seus adversários.

Caso Jackson Lago saia com sua candidatura sub judice(que depende de decisão judicial) correrá grande risco de ter seus votos do 1º turno anulados, permitindo, assim, que a governadora Roseana vença a eleição sem a necessidade de um 2º turno contra Flávio Dino, hipoteticamente falando.

A estrátegia de lançar candidatura sub judice, para que a Justiça anule os votos e favoreça um candidato no primeiro turno já foi utilizada com sucesso em outras eleições. E é exatamente isso que pelaneja os adversários de Jackson Lago.

Políticos e jornalistas tem o mesmo entendimento, de que Jackson está apostando muito alto sua candidatura. O preço não será apenas sua derrota pessoal mas a derrota de toda a oposição.

A maioria entende que tudo ficará mais difícil para a campanha Jacksita com uma candidatura sub judice, desde conseguir apoios até a captação de recursos para a campanha. sem contar a desconfiança do eleitorado.

Setores do PDT afirmam que uma desistência de Jackson selaria a vitória Roseanista.

É por causa desse pensamento pedetista que muitos acreditam que jackson fará o jogo do grupo Sarney.

É preciso que o ex-governandor Jackson Lago certifique-se da legitimidade de sua candidatura antes de enveredar numa aventura que poderá significar a derrota da oposição.

Convenção

A convocação foi feita de maneira unificada pelos diretórios estaduais dos dois partidos. A convenção acontece nas dependências do Grêmio Lítero Recreativo Português, local onde teve início a caminhada vitoriosa de Jackson nas urnas em 2006. O evento está marcado para ter início às 8 horas.

No mesmo evento serão homologados os nomes do deputado federal e presidente estadual do PSDB, Roberto Rocha, e do ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça, STJ, Edison Vidigal, do mesmo partido, como candidatos ao Senado Federal.

Há expectativa sobre o nome do candidato a vice-governador na chapa de Jackson Lago. Segundo informou em entrevista coletiva na semana passada o presidente regional do PDT, caberá aos outros partidos da coligação a indicação do nome a compor com ele a chapa que concorrerá ao governo do estado.

PSDB, PTC e PPS conversam para chegar a um consenso sobre o nome do companheiro de Jackson Lago que se propõe a governar o Maranhão a partir de 1º de janeiro de 2011.

A deliberação sobre formação de chapa às eleições proporcionais será realizada durante a convenção. Serão os delegados dos dois partidos com direito a voto que decidirão sobre a formação de chapa coligada para disputar vagas na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa do Maranhão.

A previsão é de que o PDT apresente cinco candidatos a deputado federal e cerca de 20 nomes para concorrer a um das 42 vagas na Câmara Estadual.

Além dos delegados, a convenção reunirá militantes e lideranças políticas como os prefeitos de São Luís, João Castelo; de Imperatriz, Sebastião Madeiras, ambos do PSDB, de Porto Franco, Deoclides Macedo e de Santa Rita, Dr. Hilton, que representarão os mais de 60 prefeitos eleitos pelo PDT nas eleições de 2008.

Movimentos sociais

Coordenadora da convenção, o sociólogo Leo Costa explicou que a ideia dos partidos aliados é que o momento se transforme em momento memorável do início da retomada do poder em nome do povo que referendou o nome de Jackson Lago nas eleições em 2006 e acabou frustrado dois anos e quatro meses após a outorga do mandato.

Representantes dos movimentos sociais também devem participar da manifestação democrática que a convenção do PDT- PSDB se confirmará. Dentre eles o Centro da Criança Marcos Passerini que vem trabalhando junto com lideranças comunitárias do estado na intenção de buscar a verdadeira mudança e reviver a esperança através da manifestação do voto.

“Estou orgulhosa, confiante, preparada para essa batalha que começa agora” afirma Roseana durante convenção

Roseana Sarney (PMDB) e sua chapa de mãos dadas

Do Imirante

A candidatura à reeleição da governadora Roseana Sarney foi confirmada na manhã de hoje, em convenção do PMDB, realizada no Centro Recreativo Social do Ipem.

Foi confirmado, também, como vice-governador, o deputado federal Washingon Luiz, do PT. Pela coligação majoritária, com 16 partidos – PMDB, PT, PTB, PP, PV, PR, PSC, PRB, PRP, PRTB, PSDC, PSL, PHS, PMN, PTN e PTdoB -, foram confirmadas as candidaturas de João Alberto (PMDB) e Edison Lobão (PMDB) para o Senado Federal.

Estiveram presentes militantes de todos os partidos que estão na chapa de Roseana Sarney, secretários do atual governo, deputados estaduais, deputados federais, além do senador José Sarney (PMDB).
O primeiro a discursar foi Washington Luiz (PT), que destacou os programas do governo de Roseana Sarney no Maranhão, como o Meu Primeiro Emprego, Viva Luz, Viva Água e valorização da educação profissionalizante.

“Esses programas devem continuar.[…] Vamos levar Dilma à presidência, vamos eleger Roseana, eleger João Alberto e Edison Lobão para o Senado. Sabemos que a luta é dura, mas vamos em frente”, finalizou.

Em seguida, o candidato ao Senado, João Alberto discursou, relembrando os anos de militância política ao lado do senador José Sarney e da governadora Roseana Sarney. “Olhamos para o passado e vemos o quanto Roseana já fez. Mas agora temos que olhar para frete para fazer muito mais pelo Maranhão”, ressaltou.

Também discursou o candidato a senador Edison Lobão. “Por três anos eu trabalhei com ele (Lula) e com ela (Dilma Rousseff), os dois se confundem em competência. Ela sendo eleita a presidente, e será, continuará essa grande obra no país”, disse Lobão. “Eu não quero falar dos adversários. Mas eles poderiam estar nesse palanque.

Não estão não porque não queremos, mas por intolerância deles. Porque eles cultivam o ódio. Nós governamos para o povo, com amor”, declarou.
Roseana Sarney, em seu primeiro discurso como candidata à reeleição ao governo do Estado do Maranhão, falou sobre as ações que tem desenvolvido há um ano, nas áreas de educação, saúde, infraestrutura, entre outras.

Ela reforçou, durante todo o seu discurso que “é para continuar esse trabalho que nós vamos ganhar essa eleição!”. A candidata do PMDB declarou o apoio à Lula e a Dilma Rousseff e destacou o apoio de todos os 16 partidos da aliança.”Com todos vocês seremos imbatíveis nessa eleição! […] Estou orgulhosa, confiante, preparada para essa batalha que começa agora. Que a partir de 6 de julho, tomará conta das ruas de São Luís, Caxias, Bacabal, Coelho Neto, com nossos projetos.[…] Vamos fazer uma campanha limpa, honesta.

Não faço campanha suja.[…] Na união está a nossa força! Nós temos tudo para construir uma grande vitória, para fazer um grande governo!”, finalizou.

Serra só mantém vantagem no Sul e no eleitorado mais rico, diz CNI/Ibope

Infográfico

Da Folha

O detalhamento da pesquisa CNI/Ibope que mostrou Dilma Rousseff (PT) cinco pontos percentuais à frente de José Serra (PSDB) mostra que o tucano mantém vantagem sobre a petista apenas no eleitorado da região Sul e na faixa da população com renda per capita de mais de 10 salários mínimos ao mês.

No Sul, onde Dilma construiu sua carreira política, Serra tem 42% das intenções de voto contra 34% da petista, de acordo com o Ibope. No Sudeste, onde Serra foi prefeito e governador, e onde sustentava vantagem até então, a situação agora é de empate dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais (37% a 36% para Dilma).

No Nordeste, Centro-Oeste e Norte, a petista está na frente com vantagens que vão de seis a 17 pontos percentuais.

Nos dados gerais, Dilma tem 40% das intenções de voto contra 35% de Serra. Marina Silva tem 9%. O Ibope ouviu 2.002 eleitores entre sábado e segunda-feira (a pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número 16.292/2010).

Já o eleitorado mais rico (renda per capita superior a 10 mínimos) registra a maior vantagem pró-Serra, de 16 pontos percentuais (43% a 27%). É nessa faixa que Dilma encontra sua mais alta rejeição –41% dessa fatia diz que não votará na petista de jeito nenhum, contra 23% da média geral do eleitorado.

A petista também mantém alta rejeição entre o eleitorado do Sul e entre as pessoas que possuem curso superior (31%).

Serra e Marina apresentaram rejeição similar na média (30% e 29%, respectivamente), sendo que a candidata do PV tem o maior índice no eleitorado do Nordeste –34% dizem que não votariam nela de jeito nenhum. A maior resistência a Serra está na faixa dos que têm renda per capita entre 5 e 10 salários mínimos: 35% de rejeição.

O detalhamento do CNI/Ibope mostra também que o eleitor com ensino fundamental, o do Nordeste e aquele com a pior renda do país (até um salário mínimo per capita) são os mais inclinados a seguir a indicação do presidente Lula, que apoia Dilma. Nessas faixas, de 57% a 67% dos eleitores dizem preferir votar naquele que Lula indicar.

Zé detona: “O povo não quer Roseana”

José Reinaldo defendeu a união das lideranças oposicionistas

O ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), pré-candidato ao Senado, concedeu entrevista coletiva a emissoras de Rádio de São Luís, durante a manhã de ontem (23), e falou sobre o atual quadro político e o trabalho da oposição no estado às vésperas das convenções partidárias. Para ele, as eleições de outubro podem trazer um novo momento para o Maranhão e defendeu a união das lideranças oposicionistas. Zé Reinaldo ressaltou ainda a importância da eleição para o Senado para a oposição. A seguir confirma os principais trechos da entrevista:

União da oposição

As lideranças (da oposição) não podem fraquejar nesse momento em que tudo pode mudar para que o Maranhão seja livre, independente, com oportunidade e justiça social. Não se consegue ver televisão um minuto sem uma propaganda enlouquecida do governo, que já é eleitoral. É um absurdo o que tá acontecendo e as autoridades não vêem isso. É uma luta desigual, somos oposição e para vencer devemos fazer como em 2006.

O povo quer vencer Roseana, o povo não quer Roseana. A rejeição dela e do pai é brutal porque o povo não quer. É para o povo todas essas propagandas, mas ele não quer mais, quer tirar o Maranhão das mãos deles.

Ela sabe que a candidatura é fraca, nunca conseguiu chegar onde estava no primeiro turno em 2006. Com os recursos que tem nas mãos fica tentando desestabilizar a oposição como um todo e a gente sabe que alguns entram e outros não. O grande mal é a família Sarney que usa métodos o tempo todo para se manter no poder e tem gente que cai.

Candidatura de Jackson Lago

Ele tem que pesar bem todos os fatos, julgar e não esquecer que contra ele tem Sarney e Lula por trás. Não sei se isso vai acontecer, mas se depender de uma decisão jurídica eleitoral, pode ter certeza que será uma decisão política. Ele tem que pesar todas essas coisas, mas a decisão é só dele. Já aconteceu uma vez e agora será muito mais, pois está em jogo quatro anos do governo. O Sarney é muito forte nos tribunais e o Lula é esse homem com 80% de aceitação no país e que pode tudo. O Jackson deve pensar, mas qualquer decisão que tomar, ninguém pode contestar.

Candidatura de Flávio Dino

A aceitação do Flávio Dino é tão grande que não acredito que ele possa sair da campanha. Acho que ele já passou do ponto de retorno. Hoje, tá perto dos 20% (de intenções de voto) e não deve abrir mão podendo ir para o segundo turno. Tem gente que acredita que não tem que ser o Flávio, que deveria ser outros que estão há mais tempo, mas é ele que tem se destacado.

Pré-candidatura ao Senado

A minha candidatura é irreversível. É no Senado que podemos quebrar a força de Sarney, porque teremos acesso ao presidente, teremos prestígio e conseguiremos equilibrar as coisas. Hoje, é uma voz monopólica, com três ou quatro senadores por trás que jogam contra o Maranhão e quero acabar com isso.

A cassação de Jackson foi montada no Senado e precisamos quebrar isso. Nós já elegemos governador, mas não elegemos senador e as coisas voltaram ao que era

Ministros vão analisar situação de ex-governadores individualmente

TSE- Tribunal Superior Eleitoral

O ex-governador Jackson Lago (PDT) tem sim todas as chances de disputar as eleições de outubro, como ele mesmo afirmou, ontem, durante coletiva no escritório do PDT.

Reportagem da Folha Online revela que a questão em torno dos governadores cassados ainda não estão definidas.

Na sessão desta quinta-feira, os ministros afirmaram que a situação deles será resolvida individualmente no momento da análise do registro.

Jackson agiu corretamente em manter sua candidatura.

Leia abaixo reportagem da Folha Online:

TSE barra quem renunciou, mas não quem foi cassado

Aqueles políticos que nos últimos anos renunciaram aos seus mandatos para escapar de punição ficaram inelegíveis, conforme a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre a abrangência da Lei do Ficha Limpa. O tribunal, no entanto, deixou em aberto a situação dos governadores cassados.

Os ministros entenderam que as condições de inelegibilidade devem ser verificadas no momento da formalização da candidatura, o que deve ocorrer até 5 de julho.

O registro deve ser negado para aquele que tiver uma condenação por colegiado (mais de um juiz) ou renunciado para não ser cassado, não importando se o fato ocorreu antes ou depois da promulgação da lei.

De acordo com a lei do Ficha Limpa, fica inelegível, por oito anos, o político que renunciou para escapar de cassação, e aquele condenado por crimes eleitorais (compra de votos, fraude, falsificação de documento público), lavagem e ocultação de bens, improbidade administrativa, entre outros.

A legislação permite que o candidato que tiver o registro negado recorra. Ministros do TSE preveem um acúmulo de ações na Justiça Eleitoral.

É o caso daqueles parlamentares que renunciaram por envolvimento no mensalão, como Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Paulo Rocha (PT-PA), por exemplo.

Ou do ex-senador Joaquim Roriz (PSC-DF), favorito na disputa pelo governo do Distrito Federal, que renunciou ao mandato após denúncias de corrupção para escapar de um processo de cassação.

No caso de quem renunciou, a lei diz que fica inelegível “para as eleições que se realizarem durante o período remanescente do mandato para o qual foram eleitos e nos oito anos subsequentes ao término da legislatura”.

O entendimento do TSE também atinge o deputado Paulo Maluf (PP-SP), condenado pela 7ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, por improbidade administrativa.

Especialistas em direito eleitoral, porém, avaliam que o caso dos políticos que renunciaram ainda será analisado pelo Supremo Tribunal Federal, que poderia mudar a interpretação do TSE.

O caso dos governadores é diferente. O TSE cassou três em 2009: Jackson Lago (PDT-MA), Marcelo Miranda (PMDB-TO) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), que além de perderem o mandato, ficaram inelegíveis por três anos a contar da eleição.

O problema é que neste caso a inelegibilidade não é apenas uma condição, mas uma pena. Ou seja, uma lei posterior à condenação não poderia, em tese, aumentar essa punição para oito anos.

Na sessão de anteontem, os ministros afirmaram que a situação deles será resolvida individualmente no momento da análise do registro.

Em coletiva vapt vupt, Jackson Lago afirma que é candidato

Jackson Lago durante coletiva ao lado do deputados Edivaldo Holanda e Roberto Rocha

Da Assessoria de Jackson Lago

O ex-governador Jackson Lago (PDT) concedeu coletiva no final da tarde de hoje no comitê pedetista no Olho d’Água para falar sobre a decisão do TSE que estende a Lei Ficha Limpa aos políticos condenados por colegiado antes da promulgação da Lei.

Foi uma coletiva rápida: poucos jornalistas, poucos veículos e poucas perguntas. Mas o pedetista falou o que interessava. Ele disse que sua candidatura está mantida e que vencerá as eleições de outubro.

Jackson Lago confirma que concorrerá nas eleições ao governo

Um dia depois do Tribunal Superior Eleitoral, TSE, decidir estender a Ficha Limpa aos políticos com condenação por órgãos colegiados antes da promulgação da lei, Jackson Lago confirmou a manutenção de sua candidatura ao governo do Estado nas eleições de outubro deste ano.

Em entrevista concedida à imprensa no final da tarde desta sexta-feira na sede do diretório regional do PDT, Jackson Lago afastou dúvidas sobre sua retirada da disputa e disse que homologará a candidatura em convenção partidária marcada para o dia 26 de junho, no Grêmio Lítero Recreativo, em São Luís.

“A decisão do TSE já era esperada. Mas, a candidatura está mantida. Serei candidato. Nossa ficha é absolutamente limpa. Não houve nenhuma decisão contra mim”, garantiu o pré-candidato do PDT.

O pré-candidato salientou que não passa de mais uma manobra do grupo Sarney em querer enfraquecer sua candidatura, plantando dúvidas sobre sua condição de elegibilidade.

Acompanhado dos presidentes do PTC, deputado estadual Edivaldo Holanda; e do PSDB, deputado federal Roberto Rocha, PPS, Paulo Matos, partidos que estarão coligados na eleição majoritária deste ano, o pré-candidato ao governo disse ter a sensação de que aos 75 anos de idade estará enfrentando a última batalha de um ciclo iniciado há 40 anos.

Segundo Jackson Lago a manifestação do Tribunal Superior Eleitoral, TSE, em estender a Lei da Ficha Limpa aos políticos já condenados não o atinge de forma alguma, já que se trata de uma definição administrativa e não jurisdicional.

“Querem impedir de qualquer maneira minha participação no processo como fizeram em 2002. A situação, porém, hoje é outra. Vamos enfrentar o grupo Sarney em outra circunstância, depois de o Brasil inteiro tomar conhecimento sobre quem é o senador José Sarney”, afirmou Jackson Lago. Disse ainda não ter dúvida de que derrotará o grupo Sarney nas urnas, como ocorreu nas eleições de 2006.

Unidade

Ao comentar sobre conversas mantidas com lideranças do PSB e PCdoB há cerca de 15 dias, Jackson Lago defendeu a formação de uma frente de oposição no estado com o propósito de tornar a eleição plebiscitária. Reforçou, no entanto, que na hipótese do segundo turno todos os partidos da oposição estarão juntos.

Durante a entrevista, o pré-candidato do PDT informou que não manteve conversas com o deputado federal Flávio Dino (PCdoB) no sentido de formar uma unidade neste momento. Mas afirmou que terá imenso prazer em conversar com todas correntes que desejaram o Maranhão livre.