Entidades fazem ato contra a terceirização em São Luís

G1/MA – Um grupo de manifestantes participa de um ato público em frente à Universidade Federal do Maranhão, na Avenida dos Portugueses, em São Luís, na manhã desta quarta-feira (15). Cerca de 30 pessoas fazem parte do movimento. Duas viaturas da Polícia Militar acompanham a manifestação, mas a polícia não tem ainda uma estimativa de público. A cada 15 minutos, o grupo fecha a BR-135 no sentido Centro/Itaqui-Bacanga.

O grupo começou a se concentrar em frente à UFMA por volta de 7h e houve distribuição de panfletos. Fazem parte do movimento o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior ( ANDES) e a Associação dos Professores da UFMA (Apruma). O ato público faz parte do movimento nacional de paralisação contra as medidas provisórias 664 e 665 e contra a contra a votação do Projeto de Lei 4.330/2004, que regulamenta contratos de terceirização no mercado de trabalho.

O projeto permite que empresas contratem trabalhadores terceirizados para exercer qualquer função. Atualmente, esse tipo de contratação é permitida somente para as chamadas atividades-meio, como equipes de segurança e limpeza, e não para as atividade-fim da empresa.

De acordo com Isaías Castelo Branco, secretário administrativo do Sindicato dos Rodoviários, que faz parte da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), a terceirização é prejudicial à classe trabalhista. “A nossa participação é contra o ataque aos trabalhadores. A terceirização achata o salário dos trabalhadores. Nós entendemos que a terceirização é ruim contra todo o sistema. O mais grave é que os sindicatos não terão como fiscalizar essas empresas”, afirma.

Mais manifestações
No Centro de São Luís, professores da rede pública de ensino também estão reunidos em um ato público contra a Lei das Terceirizações. De acordo com o professor Antonísio Furtado, o movimento quer chamar atenção, também, para a qualidade da educação no Maranhão. “A realidade das escolas publicas de São Luis é lamentável. Hoje é mais um dia de luta e vamos estar aqui denunciando essa conjuntura nacional e,também, a situação da rede municipal de ensino”, ressaltou.

No bairro da Cohama, um grupo de manifestantes ligados a Central Única dos Trabalhadores ( CUT) está bloqueando a entrada da Federação das Indústrias do Maranhão (FIEMA). Segundo o secretario-geral da CUT, Nivaldo Araújo, a manifestação no local deve durar toda a manhã. O retorno da Cohama foi bloqueado e já existe engarrafamento no local. Aproximadamente 100 pessoas participam do ato.

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  1. Dá para confiar no TRE do Maranhão? A Raposa não confia mais! Acorda Alice!
    Posted on 15/04/2015 by AdrianinhoMais
    Tendo a sua cassação previamente anunciada por blogs, redes sociais e nos discursos do deputado Edilázio Junior (PV), nas eleições de 2014, fato amplamente divulgado pela mídia, o ex-prefeito da Raposa, Clodomir dos Santos (PRTB),arrancado do cargo de maneira terrivelmente equivocada ou tendenciosa, não por falta de experiência dos juízes e desembargadores envolvidos no caso, mas por reais motivos que nada são ocultos ao povo do Maranhão, vive uma verdadeira e injusta via crucis para tentar recorrer no TSE.
    Eleitores do prefeito que teve o mandato descaradamente tomado no TRE –MA, sentem-se lesados, pisados e humilhados pela Justiça Eleitoral do Estado. A desembargadora Alice Rocha, relatora do processo, de uma maneira vergonhosa, desmoraliza a Corte Eleitoral Maranhense e brinca com o sentimento do povo de Raposa, ao continuar sentada em cima dos embargos que impedem que Clodomir recorra a Brasília e tenha chances de manter a vontade da maioria dos raposenses que o elegeu em 2012.
    Apesar de ter sido a relatora do processo e de conhecer todos os detalhes da peça processual viciada, 7 meses após o inicio do processo, Alice se declara insegura para despachar os embargos que perderam a importância, já que o objeto do recurso, já não existe mais. Ou seja, os embargos são meramente protelatórios.
    Mas, se os embargos são meramente protelatórios, quais seriam os reais motivos que levam a toda poderosa desembargadora Alice Rocha a senta-se em cima dos embargos, tornando evidente o que toda a mídia do Maranhão tem alertado: forças nada ocultas e visivelmente declaradas estão agindo, desde o começo da aberração jurídica que está sendo o motivo da arrancada do ex-prefeito da Raposa de seu mandato. Até quando o TRE do Maranhão continuará protagonizando este triste papel? Acorda Alice!

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