“Vamos propor o que é digno e nos preparar para mais uma greve, se for necessário, porque não é o prefeito que vai pagar nossas contas”, incitou um professor da rede.
Em entrevista recente aos veículos de comunicação locais, o secretário de educação, Geraldo Castro, sinalizou que o reajuste de 13,01% proposto como piso pelo governo federal estaria fora da realidade orçamentária do município. O posicionamento gerou revolta entre a categoria pela falta de diálogo do gestor da pasta e, especialmente, pela incoerência com os recursos recebidos do Fundeb.
“O que a Prefeitura recebe do Fundeb, FNDE e outros recursos destinados à educação é mais que suficiente para assegurar o reajuste aos professores e, ainda, condições ideais de trabalho. Basta que haja boa vontade e compromisso. Aliás, este é um momento bastante oportuno para que o secretário informe à sociedade onde estão sendo aplicados os repasse feitos pelo governo federal”, sugeriu a profª Elisabeth Castelo Branco, presidente do Sindeducação.
Segundo o Sindeducação, a ata da Assembleia deverá ser encaminhada ao governo municipal com a proposta do reajuste para que tenham início as negociações entre a Prefeitura e a categoria de professores.
Bom pelo menos estao abrindo uma negociação, já é alguma coisa. Bem melhor o diálogo do que agir pelo radicalismo.
Conto com a diplomacia do prof Geraldo para conversar com a categoria e resolver essa questao.