José Linhares divulga carta aberta a Dr Yglésio

Como é de conhecimento dos leitores deste blog, no início deste ano foram publicadas aqui uma série de postagens em relação à gestão do Dr Yglésio Moyses à frente do hospital municipal Socorrão I. Algumas de caráter estritamente jornalístico, outras em tom humorístico, mas sempre tendo como foco a atuação pública do doutor. Ocorre que aquelas postagens valeu um processo com pedido de indenização por parte do Dr Yglésio. Nada mais natural que o doutor desaprove as postagens, o problema é o que veio depois. E o que veio depois foram atitudes de uma pessoa desequilibrada e totalmente desconhecedora do significado do verbete caráter.

Yglésio começou a forçar aparições na mídia ainda em 2012, quando aparecia na TV fazendo críticas à gestão do Socorrão I, afirmando que aquilo era a postura de um médico preocupado com sua profissão e que não tinha nenhuma pretensão política (veja o vídeoAQUI). Meses depois se candidatou a vereador.

Com a campanha vieram críticas ferozes ao ex-prefeito João Castelo e ao deputado Neto Evangelista. Yglésio sabia o que e como estava fazendo. Tanto que em determinado momento da eleição confessou ao deputado Neto Evangelista que “não era nada pessoal”. O jovem respondeu ao candidato a vereador de uma maneira bem singela: “Desculpe, não estou entendo. Quem é você? Eu sou Neto Evangelista, muito prazer”. Mostrando a Yglésio seu verdadeiro tamanho.

E foi essa toada até a vitória do candidato Edivaldo Holanda Jr. Após a justa vitória do seu prefeito e de uma derrota sua, Yglésio mirou o cargo de diretor do Socorrão I. E assim começou sua história neste blog. Ainda em 2012 foi postada uma matéria aqui que apenas enumerava uma série de confusões e processos que envolviam Yglésio. (Veja AQUI)

O texto foi feito em tom de aviso, os avisos não foram ouvidos, o doutor foi nomeado, mais denuncias vieram, sua gestão foi um fracasso, este blog denunciou mais vezes, foi processado pelas denúncias e Yglésio acabou sendo demitido. Sabem o que é engraçado? As mesmas denúncias feitas pelo “doutor” no vídeo acima foram constantes em sua gestão como diretor do Socorrão I.

Contudo, antes mesmo de ser vergonhosamente expulso do cargo de diretor do Socorrão I, entrando para a história recente do hospital como o pior gestor que já passou por ali, Yglésio me contatou e fez seguidos desabafos. Dizia ser perseguido e, em atitudes características de covardes, atacou por diversas vezes não só a gestão em que ainda estava, mas companheiros de trabalho. Pedia conselhos, não retrucava as mesmas críticas que o fizeram me processar anteriormente e, pasmem, elogiava o trabalho de quem um dia processou sob a alegação de caluniador. Tudo salvo na memória do meu telefone pessoal.

Isso mesmo! Após criticar, achincalhar e processar este blog, o Dr Yglésio resolver procurar justamente o seu editor para “desabafar”. Justamente o primeiro jornalista que o pintou como ele realmente era: um oportunista.

Talvez Yglésio pensasse estar tratando com um jornalista, ou blogueiro, que costuma não ter parâmetros morais como norteadores na profissão. Pensou errado! Pensou que a ameaça de condeção iria me calar? Que após me processar e “estender a mão” suja eu iria abaixar a cabeça e lhe pedir desculpas, pedir para esquecer? Pensou errado!

Errou redondamente ao achar que o jornalista que um dia o criticou, o colocou como um exemplo crasso do oportunismo e da ruindade política, iria estender o tapete vermelho por uma notícia ou possibilidade de “trégua”. Não, doutor! A régua aqui é reta! Este blog segue a linha do bom combate, não da hipocrisia covarde tão bem explorada pelo senhor. Não ajo pelas vias do oportunismo que o fizeram mudar de ideia em relação à política, doutor. Não percorro o ziguezague desonesto que o fizeram cuspir na cara do prefeito que um dia lhe nomeou e defendeu publicamente (mesmo sendo eu um crítico da mesma gestão deste prefeito). Aliás, cabe aqui uma ressalva: entre as denúncias feitas pelo senhor contra o prefeito Edivaldo Holanda Jr. e o desprezo por sua conversa fiada eu nem sequer pensei em optar pela segunda opção.

A surpresa pela sua procura, mesmo depois de tudo, pode até ter me anestesiado e feito falar com o senhor em tom ameno. Mas, não se engane, tudo não passou de mero exercício de educação e, para que não dizer, misericórdia com alguém que via seu castelo de farsas desabar com uma exoneração motivada por pressão popular. Por pena de alguém escorraçado do serviço público do cargo que tanto conspirou pra ter.

Pensou que iria dar vasão a seu esperneio de derrotado justamente no blog que um dia o desmascarou? Pensou mesmo que eu iria lhe pedir para retirar o processo ou estender uma bandeira branca da submissão? Não, Dr Yglésio! Ainda sou tempo em que homens não se rebaixam na frente de moleques. Aqui não se vende consciência por popularidade, Yglésio.  Aqui não se age de acordo com as oportunidades, porque em grande parte das vezes elas não estão de acordo com a coerência.

As críticas e postagens aqui seguem apenas uma linha, doutor: a da coerência e consciência do seu editor. Repito em dizer: aqui as coisas não tratadas sob o ponto de vista do oportunismo. Não me estenda a mão, eu não sou seu amigo. Não me ofereça trégua, uma das minhas convicções é a certeza do combate contra pessoas como vocês. Não me dirija elogios, eles não terão efeito algum. Não tente se aproximar de mim, eu não tenho a mínima propensão de me relacionar com pessoas da sua laia. ­

 

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