A relação da oposição comandada por José Reinaldo Tavares e seu pupilo, Flávio Dino, com a cadeia é um negócio recorrente.

A prisão do vereador de Caxias, Leo Barata, na convenção do PSB, em São Luís, na última sexta-feira, é apenas um episódio entre vários que envolvem o grupo de Flávio Dino e Zé Reinaldo.

Durante a Operação Navalha, o próprio José Reinaldo Tavares, já conheceu a hospedaria especial da Polícia Federal para meliantes que desviam recursos públicos.

Cleomar Tema, que deu mais de 8 mil votos para Flávio Dino em Tuntum, sem ele saber nem onde ficava o município, também já ficou hospedado na cadeia especial da PF, durante a Operação Rapina.

Mas a pior situação mesmo é do cunhado de Zé Reinaldo, João Dominici, que era secretário de Infraestrutura no governo Tavares que vai mesmo é para Pedrinhas.

Por desviar recursos no período em que se aproximava da campanha de Flávio Dino para deputado federal, em 2006, a Justiça determinou que Dominici terá de passar pelo menos seis anos fora de circulação e longe de possibilidades de se envolver em mais confusão.

E por pouco, Flávio Dino também não foi preso no ano passado ao tentar agredir o juiz Sérgio Muniz em plena dependência da sede do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão.

Diante de tantas passagens de parentes e amigos pelo xilindró, deve ter sido por isso que o deputado Marcelo Tavares fez de tudo para que mais um aliado de Flávio Dino, o vereador Barata, não fosse preso em flagrante.