Caso Décio Sá: 11 acusados vão a júri popular

Imirante

SÃO LUÍS – O juiz Osmar Gomes dos Santos, titular da 1° Vara do Tribunal do Júri de São Luís, anunciou na tarde de hoje que todos os suspeitos de envolvimento no assassinato do jornalista Décio Sá vão a júri popular. Segundo o magistrado há provas suficientes para que todos os envolvidos fossem pronunciados a júri popular. “Existiram provas para pronunciá-los ao tribunal do júri, materialidade comprovada pelo laudo de exame cadavérico e indícios suficientes de autoria e participação por esta razão foram todos pronunciados a júri popular pelo tribunal do júri”, disse o Juiz.

O magistrado se pronunciaria sobre 10 dos 11 denunciados, entretanto hoje pela manhã o advogado do último envolvido, Marcos Bruno, apresentou suas alegações finais. “Até ontem apenas dez haviam apresentado as suas alegações. Hoje pela manhã a defesa dele as apresentou. Então não houve a necessidade de enviar para a defensoria pública”.

Os envolvidos no crime do Jornalista Décio Sá, ainda têm o direito constitucional de interpor recurso da decisão. Após esta fase o processo volta à primeira vara do tribunal do júri para que possa ocorrer o julgamento.

De acordo com o Ministério Público, os envolvidos são:

Os empresários Gláucio Alencar Pontes Carvalho, de 35 anos, seu pai, José de Alencar Miranda de Carvalho, de 73 anos, mandantes e financiadores do assassinato;

Os policiais civis Alcides Nunes da Silva e Joel Durans Medeiros;

O empresário José Raimundo Sales Chaves Júnior, o Júnior Bolinha, de 38 anos, mediador do crime;

O ex-subcomandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Maranhão, capitão Fábio Aurélio Saraiva Silva, o Fábio Capita, de 36 anos que teria fornecido a arma utilizada no crime.

Jhonatan de Sousa Silva, de 25 anos, assassino confesso de Décio Sá;

Fábio Aurélio do Lago e Silva, o Bochecha, de 32 anos, outro mediador da morte de Décio;

Além de Marcos Bruno Silva de Oliveira, piloto de fuga do assassino; e

Shirliano Graciano de Oliveira, o “Balão”, de 27 anos, que continua foragido.

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