Polícia investiga morte de empresária após procedimento estético

A polícia está investigando a morte da empresária Gleicyane Ramos Fernandes, de 29anos, ocorrida em fevereiro deste ano. Ela foi vítima de uma parada cardíaca após uma infecção que teria sido causada por aplicações de “silicone industrial”, feitas em uma clínica de estética, no bairro do Bequimão, em São Luís.

Os proprietários da clínica, que segundo as investigações, exerciam ilegalmente a profissão, foram presos na semana passada.

O pai da vítima, que preferiu não se identificar, apresentou comprovantes do cartão de credito que mostram que a empresária pagou, pelo menos, R$ 1 mil pelo procedimento. “A gente também tem essa prova do cartão. O noivo dela tem a fatura. Ele ainda entrou em contato com o responsável pela aplicação, mas ele negou que tenha sido o responsável pelo procedimento”, afirmou o pai.

O local funcionava sem nenhuma licença da Vigilância Sanitária ou Conselho Regional de Medicina. O proprietário, Markus Luanderson Gomes de Sousa, e o responsável pelas aplicações, Dhione Silva Gonçalves, foram presos na semana passada. Anestésicos, agulhas e substâncias ainda não identificadas foram apreendidas. Os suspeitos, que tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça, agora podem responder por homicídio.

“Houve uma morte. Isso é fato, pois nós já olhamos a documentação apresentada pela família. E houve o pagamento pelo tratamento feito na clínica. Isos prova que ele esteve lá e teve essa aplicação com uma substância que nós não sabemos qual é e que será investigada”, afirmou o dewlegado Jéferson Portela.

Pelo menos nove vitimas já foram identificadas em São Luís. A polícia civil investiga também o caso de uma mulher que veio passar férias na capital, onde teria feito a aplicação. Agora, ela está internada no hospital geral de Cuiabá.

Como o mineiro Dhione Gonçalves esta há menos de dois anos em São Luís, a polícia quer saber se ele também fazia as aplicações clandestinas em outras cidades por onde passou. Segundo a polícia, os suspeitos devem responder pelos crimes de uso indevido de substâncias, exercício ilegal da medicina e também por lesão corporal.

G1 Maranhão

1 pensou em “Polícia investiga morte de empresária após procedimento estético

  1. Esse dhione ja fazia isso em Brasília, alem disso também e estelionatário comprou varias coisas em lojas e fez ate uma festa e fugiu devendo todos

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