Ministério Público vai investigar denúncia de Júnior Bolinha…

Blog do Marco D’Eça

Em nota divulgada hoje, a procuradora-geral de Justiça Regina Lúcia de Almeida Rocha determinou investigação do teor da carta do empresário Júnior Bolinha, acusado de ser o agenciador do assassino do jornalista Décio Sá.

A carta foi publicada com exclusividade, sábado, por este blog. No domingo, o Jornal Pequeno trouxe ampla reportagem, com base em entrevista com Bolinha, que confirmou o teor da carta.

A investigação do Ministério Público ficará a cargo do  Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), sobretudo pela revelação de que o promotor Fernando Barreto estaria na lista para morrer.

Hoje à tarde, segundo o blog de Jorge Aragão, o secretário Aluísio Mendes negou que tenha recebido qualquer carta de Júnior Bolinha. (Leia aqui)

Mas o próprio Aluísio revelou, logo no início das investigações do caso Décio Sá, que havia uma lista de cinco outras pessoas marcadas para morrer. Na época, Mendes, não deu nomes, mas disse ser um promotor e um ambientalistas, entre outras pessoas.

Desde então, o secretário nunca mais tocou no assunto. Também não há informações sobre qualquer investigação da polícia em relação a esta lista.

No dia 6 de julho do ano passado – menos de um mês da prisão dos supostos envolvidos no caso Décio – este blog publicou o post “Júnior Bolinha é a chave de tudo…”.

Já naquela época, apontava-se – no texto e nos comentários – as informações ignoradas pela equipe de Aluísio Mendes.

Dois deles – o de um certo “.Silva”; e outro, identificado por “Sérgio”, já levantam a hipótese de “outros mandantes” para a morte de Décio. Além deles, há outros 30 comentários no post que, repita-se, foi escrito há mais de um ano.

E nele, como em outros, que a polícia deveria acompanhar, há diversas informações importantes.

Informações que o Ministério Público certamente buscará agora…

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.