O empresário Eike Batista viu seu patrimônio cair mais de 90% após a tormenta financeira provocada pela crise de credibilidade de investidores em relação às empresas do seu grupo, o EBX.
Anúncios de números abaixo do esperado para a produção de petróleo da OGX deflagraram um movimento de venda das ações que acabou se alastrando para outras empresas do grupo.
Duas agências de classificação de risco rebaixaram, nesta semana, a avaliação de crédito da petroleira para um nível próximo ao de empresas em situação de default (calote) e agravaram a situação do grupo.
Segundo levantamento da Bloomberg, o patrimônio do empresario é estimado agora em US$ 2,9 bilhões. No ano passado, quando ainda figurava entre as maiores fortunas do mundo, Eike tinha um equivalente a US$ 34,5 bilhões.
A agência descontou da conta garantias pessoais de R$ 2,3 bilhões oferecidas pelo empresário ao BNDES para empréstimos contratadas nas instituição. A informação foi obtida pela Bloomberg por meio da Lei de Acesso à Informação.
O BNDES informou ontem que as operações contratadas pelo grupo EBX somam R$ 10, 4 bilhões.