O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) anunciou, neste sábado (25), que os professores só retornam às aulas depois que o governo do Estado assinar o acordo de atendimento à pauta de reivindicações da categoria e enviar a proposta do novo estatuto para a Assembleia Legislativa do Maranhão (AL-MA).
De acordo com informações do Sinproesemma, a proprosta deve ser encaminhada para aprovação no Legislativo na próxima semana, conforme o compromisso assumido pelo governo.
Ao todo, foram realizadas 19 assembleias regionais, sendo aprovada a suspensão do movimento em 15 delas e, a continuidade, em quatro regionais. O resultado demonstra que a maioria dos educadores aceita os termos negociados entre o sindicato e o governo do Estado com relação à proposta do novo estatuto
Açailândia, Bacabal, Balsas, Barra do Corda, Codó, Imperatriz, Itapecuru-Mirim,Pedreiras, Pinheiro, Presidente Dutra,Rosário, Santa Inês, São João dos Patos,Viana e Zé Doca aprovaram o fim da greve. Já as regionais de Timon, Chapadinha, Caxias eSão Luís votaram pela continuidade. Em São Luís, a decisão pela manutenção da greve aconteceu com apenas cinco votos de diferença, em um universo de 393 votantes – 199 quiseram manter a paralisação e 194 disseram não.
“Tratamos de questões estruturantes da carreira, que envolve a legislação atual, como a Lei do Piso e suas diretrizes com relação à correção de salários e à nova jornada. Também tratamos de resolver problemas históricos como o não pagamento de progressões, promoções e titulações, que até então não havia perspectivas de solução. Problemas que se acumularam ao longo de 19 anos porque o governo não cumpria o Estatuto do Magistério, aprovado em 94”, avaliou o presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro.
Os professores entraram em greve no mês passado para reivindicar a aprovação do estatuto da categoria, que já foi o motivo de uma paralisação de mais de dois meses no ano passado. O movimento deste ano completou um mês na quinta-feira (23).
G1.com