Agiotagem: Tavares quer relatoria ou presidência da CPI para a oposição

O deputado Marcelo Tavares (PSB) solidarizou-se com o pronunciamento do deputado Raimundo Cutrim (PSD), na sessão desta segunda-feira (6), mas disse que o socialista e alguns parlamentares da oposição, que ainda não assinaram a CPI da Agiotagem, só farão isso se houver a garantia da presidência ou da relatoria para os oposicionistas.

E revelou que a candidata dele a relatora é a deputada Eliziane Gama (PPS), com a qual já conversou sobre o assunto, por ter mais experiência na Assembleia Legislativa em termos de Comissão Parlamentar de Inquérito.

Por conta de nesta legislatura ter sido criado duas CPIs, a primeira para apurar os convênios do ex-prefeito João Castelo, que o próprio socialista assinou e foi membro, mas não tiveram a relatoria nem a presidência. “O bloco do governo se reunia primeiro e eu lá sentado, sozinho, esperando o horário da CPI. Depois que eles resolviam tudo, acertavam tudo, desciam para fazer a reunião comigo”, revelou.

Disse que o outro caso foi a CPI das Mulheres e acusou os governistas de terem rasgado o acordo para que a autora do pedido, no caso a deputada Eliziane Gama, fosse a presidente, mas ela foi “escanteada”. Levantou ainda a suspeita de que a comissão caminha para um fim melancólico.

“Reconheço a importância da CPI, só que ela talvez seja a CPI mais difícil de ser feita nos últimos anos no Estado, pela complexidade que tem. E isso não pode ser feito por um lado político, essa responsabilidade tem que ser dividida nesta Casa entre governo e oposição para que os excessos não aconteçam. E é muito fácil de resolver esse problema”, garantiu.

Agência Assembleia 

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