Eliziane Gama assina termo de compromisso com o Grupo Solidariedade e Vida

 

O movimento de pessoas vivendo com HIV e AIDS reivindica políticas públicas para área

 A candidata à prefeita de São Luís Eliziane Gama (PPS-23) e o seu candidato a vice, cabo Campos, reuniram-se na manhã desta sexta-feira (20) com a coordenação de colegiado do Movimento de pessoas vivendo com HIV e AIDS, e o Grupo Solidariedade é Vida, coordenado pela Irmã Mônica Josceline, ambos são referência no Maranhão em assistência a esse grupo social. O objetivo da reunião foi ouvir as demandas relacionadas as dificuldades de tratamento na rede de saúde do município.

“Nossa gestão será baseada na transparência pública e participação popular, por isso quis conversar com o Grupo Solidariedade e Vida, para conhecer as dificuldades e reivindicações das pessoas que vivem com HIV e AIDS, e precisam de atendimento especializado”, reforçou a candidata. Ela acrescentou que, em sua atuação parlamentar, sempre adotou o diálogo com os grupos sociais.  “Não podemos desenvolver uma gestão voltada para um grupo se não ouvimos suas necessidades”, pontuou.

Para a coordenadora do Grupo Solidariedade é Vida, é preciso haver gestores públicos que entendam as necessidades e que dêem um olhar prioritário aos problemas enfrentados na área da saúde, e que têm levado muitos a óbito.  “Os políticos que já passaram por nosso município nunca deram atenção ao movimento, queremos pessoas que representem de fato uma oposição e que tirem nosso município do atraso na área da saúde, sobretudo no que diz respeito ao atendimento às pessoas que vivem com a AIDS e o vírus do HIV”, comentou a irmã.

Durante a reunião Fernando Cardoso, assessor que tem se dedicado a divulgação e ajuda ao Movimento de pessoas vivendo com HIV e AIDS, expos a candidata Eliziane Gama (23) que entre as principais necessidades dos soropositivos estão: Redes de Laboratórios para exames específicos; unidades de internação ambulatorial; distribuição de toda a medicação nas farmácias básicas; um hospital de referência ou área específica nos hospitais para tratar dos soropositivos, de modo especial os adolescentes, que não possuem um atendimento especializado e UTIs exclusivas.

“Hoje em dia, é possível uma pessoa que vive com HIV ou AIDS ter longevidade, caso tenham acesso ao tratamento. Conhecemos casos de pessoas que vivem com AIDS há mais de 30 anos, são pessoas têm o tratamento adequado”, informou Fernando Cardoso.

Segundo Marilene, soropositivo há 14 anos e cozinheira da Casa de apoio Ir. Mônica, Eliziane Gama (23) foi a única candidata que se reuniu com o grupo para ouvir as necessidades do movimento. “Se os governantes tivessem este despertar, para ouvir as pessoas, seria feito um trabalho melhor, sobretudo na saúde”, concluiu Marilene.

No final da reunião Eliziane Gama (23), assinou um Termo de Compromisso com o movimento, no sentido de dar atenção especial às demandas levantadas, não somente por este grupo, mas por todos os grupos que estão sendo visitados e que precisam de atenção especial na rede pública de saúde do município. Ela se comprometeu a incluir as prioridades levantadas em seu Plano de Governo.

 

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